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Campo Grande, sábado, 30 de dezembro de 2023.

Se prepare para o lançamento da Primeira Cypher de Funk, que promete movimentar toda a Capital

Por Gilson Giordano em 16/07/2018 às 17:15

Cada vez mais no agrado do Funk, MC Alissinho está preparando um novo clipe para alçar de vez para o sucesso e a fama no país (Foto: Divulgação)

Após o sucesso alcançado com o lançamento do vídeo clipe, do MC Alissinho com a música “Naquele Clima, a produção da equipe Norte Topo, teve a ideia de reunir um dos talentos que o funk da Capital tem e lançar a primeira Cypher de Funk de Campo Grande.

 Ainda mais confiante, toda produção da norte topo está trabalhando para uma “Cypher”, palavra ainda pouco usada pelo público geral, mas ao pé da letra, a tradução faz sucesso entre os funkeiros.

Hoje, com mais profissionalismo e sabedor do funk regional, a Norte no Topo se prepara para lançar um novo trabalho, gravando um novo clipe denominado como turma# 1 ou tropa # 1, que consiste no lançamento no lançamento do 1º Cypher de funk de Campo Grande.

Para quem não vive no mundo do funk, pode estar se perguntando: afinal, o que é Cypher?

É uma novidade que surge no mundo musical e os vídeos já muito vistos no Youtube, e sempre com novos artistas e rimas diferentes.

Portanto o Cypher é um dos termos da moda e está presente na cultura hip-hop desde os tempos primórdios, mas se adaptou com o passar do tempo, chegando aos dias de hoje para agitar o cenário brasileiro de música.

A palavra Cypher vem do alfabeto árabe (sifr ou صفر), e significa zero. No hip-hop, a Cypher se originou na dança, mais especificamente no breakdance, com os b-boys e b-girls que dançavam no centro de círculos – daí a referência ao número zero -, formados pela galera que assistia.

Seja qual for sua origem, a Cypher no rap tem como objetivo reunir MCs, sendo eles de grupos ou artistas solos, para rimas inéditas e com uma conexão de palavras mais complexas, com um DJ responsável pelo beat. É algo que se aproxima mais do Freestyle do que do rap elaborado e construído sobre uma batida produzida em estúdio.

Brasileiro adora adaptar as novidades por aqui, digamos que, com as Cypher, aconteceu a mesma coisa, mas tudo isso pra melhorar a parada, deixando as Cypher com mais glamour. O ineditismo das rimas foi mantido na maioria dos trampos, porém, o improviso e as bases rudimentares deram lugar a letras elaboradas milimetricamente, acompanhadas de produções sofisticadas, com beats de dar inveja em muito produtor. Criava-se um novo modelo de música para a atual cena do rap que vem se moldando no Brasil.

Olhando um pouco pra trás, vemos que o rap e o funk, mesmo sendo músicas de periferia, não conversavam. Com os funkeiros tendo acesso a mais ferramentas de produção, aprimorando os beats e refinando as letras, se iniciou uma conversa maior entre os ritmos, acontecendo parcerias entre artistas dessas duas vertentes e os estilos culturais interagindo entre si.

É nesse cenário que a Cypher também aparece como peça importante, com funkeiros também fazendo esse tipo de trabalho, em alguns casos até com a participação de rappers. Se no rap tivemos Cypher de tudo quanto é tipo, no funk não foi diferente.

CYPHER 

No caso desse novo desafio a ser enfrentado pelos artistas do mundo do funk, o Mc Alissinho adiantou que a música terá a duração de aproximadamente seis minutos, com participação da música norte no topo.

“Estarão nesse Cypher, os MCs Joãozinho, Granfino, os gêmeos Igor e Vítor, Valentins, Santiago e eu também estarei com a turma”, disse o MC Alissinho.

O Cypher reunirá os MCs e DJs das zonas sul, norte e leste, com uma superprodução que ficará a cargo dos DJs PG, Fellypinho, Lucas, Podolski e Evair.

Lucas Podolski (c) da norte no topo e Mc Granfino, que juntos lançarão o Cypher na Capital de MS (Foto: Divulgação)

Lucas Podolski (c) da norte no topo e Mc Granfino, que juntos lançarão o Cypher na Capital de MS (Foto: Divulgação)

Os MCs Alissinho, Joãozinho e os irmãos Os Valentins, pertencem à zona sul; MCs Granfino e Santiago e parte da produção do clip e da música, DJ PG, Lucas Podolski e Evair, pertencem à zona norte e o DJ Fillipinho da zona leste.

Sem poder dar mais detalhes quanto à gravação desse novo clipe, MC Alissinho apenas adiantou que a música servirá para embalar as noites dos jovens, não apenas na Capital de MS, mas em todo o país, e será um retrato mais ou menos de tudo que acontece nos bailes e, ainda mais, servirá para embalar nas batidas noturnas do funk Campo-grandense, demonstrando muita convicção e sucesso no trabalho a ser apresentado em breve na Capital de MS.

“Isso é pra mostrar que da mesma forma que sonhamos, também podemos mostrar um resultado diferente a cada trabalho que fazemos”, afirmou o Mc Alissinho.

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