do sonho, à realidade!

Após quase quatro anos “engavetado” pelo Poder Público, projeto apresentado pelo Presidente da AMOP, sairá do papel através da Energiza

Há exatos três anos e nove meses, o presidente da Associação de Moradores do   Jardim Ouro Preto (AMOP), localizado no bairro Centenário, na região do Anhanduizinho, Márcio do Carmo entregava nas mãos do então prefeito da Capital de MS, Marquinho Trad, o projeto denominado de “Capital das Praças – Praça sustentável”.

Na verdade, a entrega oficial aconteceu de fato no dia 8 de julho de 2.109, nas mãos do então prefeito Marquinhos Trad, para que o mesmo fosse estudado e depois dado a viabilidade de ser iniciada a construção da tão sonhada obra que proporcionará qualidade de vida e bem-estar aos moradores, cuja construção poderia ser em uma área pública, localizada nas proximidades do Bairro Jardim Ouro Preto, que serviria como piloto.

Na ocasião, Márcio do Carmo fez uma ampla explanação a respeito do projeto “Capital das Praças – Praça Sustentável” e o mesmo transformaria Campo Grande em um referencial entre as Capitais no trato com as praças e nelas, aproveitando as belezas dos Ipês e da arborização.

“É um projeto que visa fazer Campo Grande, a Capital conhecida pelas praças com belos jardins, acessibilidade e conscientização ambiental”, explicou na época o autor do projeto emendando que, para consolidação do mesmo, seriam também desenvolvidas as campanhas educativas que poderiam, estar entre os fatores que tornaria Campo Grande a Capital das Praças.

Além de ter entregue nas mãos do prefeito Marquinhos Trad o projeto que proporcionava melhor qualidade de vida aos moradores, uma área de lazer para todos e tornava a Capital de MS como a Capital das Praças, Márcio do Carmo iniciou a sua peregrinação e buscou os apoios de Secretários, Vereadores, mas infelizmente acabou sendo ignorado por todos e com isso, o projeto, claro foi engavetado.

Sabiamente, no mesmo dia em que entregou o projeto original ao então prefeito Marquinhos Trad, Márcio do Carmo também entregou uma cópia do original ao diretor presidente da Energiza Marcelo Vinhaes que, viu, analisou, gostou, mas também acabou guardando o tão sonhado projeto que proporcionaria mudanças na qualidade de vida dos moradores da localidade.

Horta comunitária

De fato, quem espera, sempre alcança, diz um adágio popular e após esse hiato de tempo, eis que a Energiza através de um projeto próprio, decidiu ocupar os espaços vagos localizados nas subestações, com a implantação de Horta Comunitária, dotada de toda infraestrutura, capazes de proporcionar bem-estar e qualidade de vida aos moradores nas localidades existentes, mesmo claro e lógico, debaixo dos linhões.

Diante do projeto da empresa fornecedora de energia elétrica para a Capital de várias cidades do Estado de MS, o diretor-presidente da empresa Marcelo Vinhaes, lembrou do projeto apresentado por Márcio do Carmo, de quem é parceiro há longos anos e reativou o mesmo, claro que, mais atualizados e muito mais abrangente que o original, tanto que agora, o Presidente da AMOP, faz questão de frisar que é “coautor” do mesmo.

O novo projeto apresentado pela Energiza que tem como parcerias, um time  realmente de peso e entre eles, os técnicos e professor da Universidade Federal de MS (UFMS), Prefeitura Municipal de Campo Grande, através da Sidagro e SUASC, Agraer,  SFA/MS,  e ao lado da Associação de Moradores do Jardim Ouro Preto e as Organizações Comunitárias das regiões do Anhanduizinho e Lagoa, apresentaram  remodelado e audacioso projeto e através do mesmo, visa contribuir para o aumento dos índices de segurança alimentar e ações de sustentabilidade nas comunidades  ao entorno da subestação de energia localizada no bairro Lageado.

Novo projeto

Remasterizado, o projeto tem sete metas que foram estudadas e definidas pelas equipes de técnicos e professores dos órgãos parceiros e o item básico, portanto, o primeiro é o de promover a inclusão produtiva de alimentos na comunidade;

O resgate de práticas e dinâmicas organizativas de importância básica para o desenvolvimento da comunidade;

Capacitar os atores sociais para influenciarem mudanças na realidade onde estão inseridos através do desenvolvimento de processos de compartilhamento de experiência.

Sobre os participantes da horta comunitária, a mesma será em uma área dedicada para a criação de uma horta comunitária urbana voltada ao interesse dos diversos públicos como: idosos, pessoas portadoras de deficiências, comunidades escolares, associações comunitárias e Ongs, jovens empreendedores donas de casa e chefes de família em geral.

Área

A área cedida pela empresa Energiza, no total de 2 há com espaços coletivos e individualizados, que serão concedidos conforme critérios que serão discutidos em conjunto com os organizadores do projeto e os membros da comunidade que se cadastrarem para participarem do projeto.

Área de Convivência

Além dos espaços para a horta comunitária, o novo projeto apresenta ainda uma área onde serão instalados bancos e mesas para que as pessoas possam se sentar e se socializar. Essa área deverá ter sombras e iluminação adequadas para o maior conforto. Já está sendo desde agora, pleiteada desde agora junto à Prefeitura, a implantação de uma academia ao ar livre em uma área apropriada com equipamentos de ginasticas para incentivar a realização diária de exercício físico.

Viveiros e mudas

O novo projeto, devidamente criado pela Energiza, em parceria com os órgãos governamentais municipais e federais, prevê na mesma área de 2 há, a construção de um viveiro para a produção de mudas da espécie típicas da região, plantas medicinais, Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC’s) e flores em geral.

 

Jardim sensorial e trilhas

Com 2ha de área, está projetado ainda, uma área para estimular os sentidos, com plantas, flores, fontes de água, texturas e aromas. Além, de trilhas, trilhas para caminhadas, todas devidamente muito bem marcadas para que as pessoas possam caminhar e explorar a área, além é claro de apreciar a natureza. Conforme o projeto, durante as trilhas os participantes terão à disposição os espaços para o descanso, devidamente sentados e assim, a apreciação melhor da paisagem.

Playground

Claro que as crianças não poderiam ficar, como não ficaram, fora do projeto e para tanto, será construído também um Playground com vários brinquedos e outros equipamentos de lazer para as crianças.

Local coberto

Nos 2ha de área, um espaço está reservado para a construção de uma área coberta reservada para eventos educacionais e reuniões da comunidade.

Satisfação

Claro que, quem está plenamente satisfeito é o presidente da AMOP Márcio do Carmo que faz questão de frisar que agora a entidade é coautora do projeto piloto da Energiza.

Ele explicou onde será desenvolvido o projeto piloto e a partir dele, a Energiza pretende levar para outras cidades do Estado, claro que cada vez, usando o aperfeiçoamento.

Segundo Márcio, o projeto será realizado ao lado do bairro Ouro Preto, em uma área verde da subestação, no total de 2ha.

A respeito da realização do novo projeto, Márcio disse que o presidente da empresa Marcelo Vinhaes lembrou do projeto e quando o mesmo foi procurado para implantar o projeto da Energiza, ele lembrou e indicou o bairro Ouro Preto.

“Ele (Marcelo) lembrou do primeiro projeto para agora implantar o projeto piloto e de imediato, liberou a equipe dele, composta pelos técnicos e engenheiros, a Renata e o Rodolfo que se reuniram com os técnicos e professores da UFMS  e juntos  averiguaram a área para o desenvolvimento do novo projeto e agora nós somos os coautores, pois eles inovaram o projeto e com isso participamos das ideias que são melhores que as nossas e  empregaram um projeto bem maior que  imaginávamos”, disse Márcio ressaltando que, “ No novo projeto, como você viu o planejamento, eles querem fazer viveiros de plantas, mudas do cerrado, pois a Energisa corta muitas arvores e precisa fazer o replantio, precisa portanto,  desse viveiro, além da construção de uma  área de convivência para trabalhar com os idosos e também a comunidade”, ressaltou de forma orgulhosa o presidente da AMOP  Márcio do Carmo.

Ele destacou ainda que, de acordo com as informações preliminares, “se o projeto piloto funcionar do jeito que eles (Energiza) estão pensando, a ideia é a de aplicar em outros locais, em todo o Estado de MS, esse tipo de trabalho nas áreas que eles tem dentro e arredores das subestações”, ratificou Márcio do Carmo, radiante de alegria pela realização de um simples sonho que aos poucos vai se concretizado em benefício dos moradores da localidade.

Trabalhos

No primeiro momento, o plano saiu da gaveta, agora já está siando do papel, pois a realização da primeira que é a limpeza da área ainda não aconteceu porque deu problema no trator a agora, a Sidagro pretende alugar as máquinas bem como o arado para fazer a limpeza e arar a terra, pois o calcário, já está no local para a devida adubação, uma vez que a terra precisa de nutrientes para proporcionar produção de verduras orgânicas e tradicionais.

“Estamos apenas aguardando a máquina e também ainda não conseguimos o arado que está muito difícil e por isso ainda não realizamos a limpeza, mas hoje (terça-feira, 30), acredito que esses problemas serão solucionados e os trabalhos finalmente serão de fato iniciados, pois o calcário já está no devido local”, reafirmou Márcio do Carmo, não escondendo o seu contentamento pelo sucesso alcançado e que por certo, favorecerá em muito, os moradores.