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Tudo sobre a região do Anhanduizinho

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Campo Grande, quinta-feira, 23 de novembro de 2023.

torneio tia eva de futebol society

Competição atravessou seis décadas e hoje é retratada por pessoas que viveram desde o início: Mister Álvaro, “seu Borginho” e “seo Michel”

Por Gilson Giordano em 18/01/2023 às 16:33

Aproveitando uma frondosa sombra e degustando um bom tereré, Mister Álvaro contou parte da rica história da competição, ao filho Ziquinho (Foto: Divulgação)

Como um passe de mágica ou no simples estalar dos dedos – médio e polegar -, os principais ou os mais “acessados” sites de notícias do país, tem publicado rotineiramente, diversas matérias do tipo “retrô” e através delas, mergulhando no túnel do tempo, com reportagens e entrevistas que marcaram época no jornalismo on-line.

É inegável que as tais matérias, desde que os fatos “recontados” ou revistos através das mesmas tenham marcado a história a respeito do assunto enfocado, claro que vale e muito a pena ser lida novamente, pois através da mesma, quem viveu a época do episódio revisto, com certeza entrará no túnel do tempo e com isso, matará a saudade dos chamados tempos que não voltam mais.

Mas a reportagem que a partir de agora, entra em pauta para o deleite dos amantes do futebol, não é uma retrospectiva e a mesma será relatada pela primeira vez em um site de notícia e para tanto, o grito regional.com.br também entrou no túnel do tempo para tentar resgatar parte da linda história do Torneio Tia Eva de Futebol Society, que há seis décadas, portanto 60 anos é na verdade o maior vencedor!

No chamado túnel do tempo, os “saudosistas” podem entrar e mergulhar com vontade, pois em todos os segmentos, tem boas histórias e que merecem  ser trazidas de volta à tona do cotidiano e nesta reportagem, o mergulho ao  “túnel do tempo”, do Torneio Tia Eva de Futebol Society,  parte da rica história será contada por  pessoas que viveram a mesma e  os principais protagonistas são: “seo” Álvaro ou Mister Álvaro, pai do Ziquinho, Antônio Borges, conhecido por “Borginho”, Sergio Antônio da Silva, “seo” Michel e Eurides Antônio da Silva, “Bolinho”, sendo que o primeiro, Mister Álvaro, o mesmo  foi ouvido pelo filho Ziquinho e os demais, os fatos aqui relatados foram colhidos através de depoimento feito em um vídeo da própria Comunidade Tia Eva.

Na história relembrada, eles falarão sobre a bola usada na época, a formação dos times, quais eram os times, a arbitragem e sobre as chuteiras. Vale a pena conferir!

Futebol

No futebol por exemplo, talvez um dos mais ricos em histórias e que nos remete aos áureos tempos, chamado de “ouro”,  da prática de referida modalidade, devido ao  grandioso e volumoso  números de  histórias saborosas e emocionantes que hoje através desse mergulho no túnel do tempo, teremos  a chance de ler os relatos de quem de fato viveu a feliz época e que hoje, diante da escassez de bons valores, o trio relembra com saudade, das grandes jogadas exibidas nos campos de peladas na Capital de MS, que  na época, o Estado de MS ainda nem existia e Campo Grande era apenas uma cidade promissora e de futuro próspero.

O fio narrativo é a emoção e a lembrança da história parece ser feita para emocionar e claro que através dos relatos, alguns poderão até chorar devido às misturas de sentimento como por exemplo, a alegria, o orgulho e saudade de terem vividos e presenciados aqueles saudosos tempos.

A narrativa foi construída exatamente para destacar a próxima competição a ser disputada na Arena Tia Eva e a história do Torneio Tia Eva de Futebol Society, uma dos campeonatos mais marcantes no futebol amador da agora Capital de MS e através da mesma, mostrar aos “novatos” como tudo começou.

A própria foto revela que o torneio é o mais antigo da Capital de MS, quando na época, jogava apenas que sabia dominar a bola (Foto: Arquivo pessoal Álvaro)

Três pioneiros da referida competição entraram no “túnel do tempo” para trazerem de volta parte da linda e rica história do Torneio Tia Eva de Futebol Society, foram o “seu” Álvaro, pai do Ziquinho, Antônio Borges, conhecido por “Borginho”, Sergio Antônio da Silva, “seo” Michel e Eurides Antônio da Silva, “Bolinho”, sendo que esse último, através do vídeo apenas destacou a importância da realização do campeonato.

Início

Conforme o relato ouvido através do vídeo, com depoimento de Antônio Borges, conhecido como “Borginho”, o Torneio Tia Eva de Futebol Society, deve ter sido iniciado no período de 1.965 a 1.968, o ano especificamente ele não recorda, mas relembra que a competição sempre foi “tiro curto”, com duração de no máximo três meses, tempo que até hoje ainda é mantido pelos atuais organizadores, no caso Jefferson Ronaldo, atual presidente da Comunidade Tia Eva e Nilton dos Santos Silva, “Ziquinho”.

Ainda conforme o relato feito por Borginho, no início, antes de ser proclamado como torneio que com o passar do tempo se tornaria um ou talvez o mais tradicional e importante dentro do futebol amador da hoje Capital de MS, os jogadores atuavam na rua e no lugar da bola, era usada uma bexiga, cuja resistência é igual ou talvez bem mais que a própria bola.

Mesmo sem nenhuma ostentação, times brilhavam nos campeonatos através da qualidade técnica dos seus jogadores (Foto: Arquivo pessoal Álvaro)

Com a bexiga “quicando” igual a uma bola, os times armavam os golzinhos e o futebol corria solto para a distração de todos na comunidade.

Depois da rua, os primeiros jogos, já com a denominação de torneio, foram disputados nos campos 26 de Agosto, da antiga Noroeste do Brasil e que nem existe mais e onde hoje está localizada a antiga sede do Clube Ipê.

Como nos dias atuais, os jogos desde aquela época eram disputados nas tardes de sábados ou nas manhãs de domingo.

Na ocasião, quando tudo praticamente começou, estava sendo construída a Capela de São Benedito com a participação de vários Padres que ministravam aulas de religião e nas horas de folga, eles aproveitavam também e “batiam bola” com os moradores da comunidade, tudo em clima de festa e alegria, fatos esses que nos dias de hoje ainda reinam na Comunidade Tia Eva.

Ainda conforme o relato através do vídeo do “seo Borginho”, o primeiro time fundado na Comunidade Tia Eva, foi o Capelinha e segundo o historiador, o mesmo era um timaço, devido à qualidade técnica dos jogadores que integravam o elenco.

Mostrando boa memória, “seu Borginho” recordou boa parte do elenco do time e os destaques ficavam por conta do goleiro Oberdã, Alpineu Ramão, que depois se tornou árbitro de futebol de MS e foi o primeiro a dirigir uma decisão no futebol de MS, tinha também o Doroteo, Egídio, o Alonso que para não perder uma partida, chegava ao local de bicicleta, mas sem ser revelado o bairro onde o mesmo morava e ao pedalar, já chegava aquecido e pronto para o jogo. Tinha também o Sapé, o goleiro Maurício a quem “seo Borginho” não poupa os elogios, afirmando que o mesmo era um “goleiraço”, tinha ainda o Neco, Joãozinho e os da nova geração – da época – Coité e Nenê Banana.

Amistosos

Com o elenco formado e o time definido, o Capelinha recebia vários convites para jogos amistosos e claro que, convite feito, convite aceito e com isso, viajava para Terenos, Colônia Nova, Boa Vista, entre outras cidades ou distritos e sempre utilizado um caminhão onde todos os integrantes do elenco, iam na carroceria e nunca nada de mal aconteceu durante o trajeto das festivas e inesquecíveis viagens da delegação.

Temido

Em um dos campos improvisados, este localizado à beira da hoje Rua Mascarenhas de Morais, mas sem a localização exata do campo, o time Capelinha enfrentava qualquer um.

Era praticamente um desafio e os times de outros bairros aceitavam e desde aquela época, devido à grandiosidade do futebol já apresentado, os jogos recebiam milhares de torcedores que se acotovelavam ao longo da rua, para verem o “espetáculo futebolístico”.

Nesse mergulho ao túnel do tempo, “seo Borginho”, destacou a importância da competição e segundo ele, “o Torneio Tia Eva (de Futebol Society), sempre foi importante e todos gostavam de jogar e por isso, tinha times praticamente de todos os bairros”, disse Borginho, reafirmando quanto à importância do mesmo pelo fato de integrar a Comunidade Tia Eva com a sociedade de Campo Grande.

Observe o tamanho da bola, pois ao que parece, a mesma era de fato maior e mais pesada e só dominava quem tinha a devida técnica e habilidade (Foto: Arquivo pessoal Álvaro)

“Além dessa integração, o torneio é muito bom para a própria comunidade, pois em dias de jogos, todos (moradores) vão para à beira do campo. Futebol chama o povo e dá mais vida à comunidade”, afirmou.

Quase terminando a sua narrativa e quase em tom de melancolia. “Seo Borginho”, afirmou ter sido uma alegria imensa relembrar a época de ouro passada, “porque só na lembrança e memória que hoje a gente vive tudo isso”, finalizou, com tom nostálgico.

Histórias do “seo Michel”

Também quem falou, mas rapidamente e de forma quase que resumida, foi o outro personagem vivo da linda história da competição, Sérgio Antônio da Silva, conhecido na Comunidade Tia Eva, como “seo Michel”.

Mais econômico em sua narrativa, “seo Michel”, lembrou de dois casos que foram contados aos risos pelo mesmo.

Um dos casos, foi quanto a volta de um cheque, talvez seria o tipo “caução”, algo assim e o outro caso, foi que o mesmo só chegava aos campos para jogar, ao lado do jogador Doroteo, apontado como um craque de bola, pois chegando com ele, ambos atuavam no mesmo time e com isso, talvez o risco de derrota era menor.

“Seo” Álvaro

Por último e aproveitando a sobra de uma das frondosas árvores que  cercam  hoje a bonita Arena Tia Eva e sentado ao lado do filho Ziquinho, com quem degustou o delicioso Tereré,  “seo” Álvaro, ou Mister Álvaro, que também mergulhou no túnel do tempo ao recordar da quantidade dos campos utilizados para a realização do Torneio Tia Eva de Futebol Society, competição essa que atravessou décadas e por isso é  com certeza a mais tradicional entre as atuais competições disputadas hoje na Capital de MS.

Os campos

Como já foi dito, o Torneio Tia Eva de Futebol Society, foi iniciado ainda na década de 1.960, o ano especificamente, claro que o “seo “Álvaro também não recorda, mas segundo “seu Borginho”, entre 1,965 a 1.968,   afinal lá se vão quase 63 longos anos de feliz história que, ele recorda perfeitamente, principalmente os campo onde a competição foi disputada desde o primeiro jogo “oficial”.

Claro que, para a boa pratica do futebol deve ter um local apropriado para tal modalidade onde a bola possa correr, de preferência “mansamente”.

Nos dias de hoje, onde é disputado o referido campeonato, na Arena Tia Eva, o local deve servir de muito e profundo orgulho para os seu praticantes, pois a maioria absoluta, sem nenhum exagero, talvez todos os jogadores de hoje, não pegaram no “cabo do guatambu” – cabo as enxada – para a preparação, a “construção” de um campo de futebol, onde os times pudessem disputar a competição.

Essa preparação era composta pela capina, destocar raízes de árvores, plainar o terreno entre outros tipos de serviços feitos pelos integrantes dessa equipe, tudo isso para manter sempre a chamada do futebol e a tradição do torneio Tia Eva que depois teve a inclusão de Futebol Society.

Campos

Claro que tudo começou com o futebol disputado na rua da comunidade, onde era colocados os golzinhos como as traves, mas com o passar dos tempos, vários campos foram utilizados para a disputa do torneio que ao longo da sua rica história se tornou tradicional.

Mister Álvaro lembra que o primeiro campo utilizado para a disputa do torneio, cujo tamanho era com as dimensões oficiais, “grandão” e nele, os times jogavam-se com dez jogadores na linha e mais o goleiro e esse campo era localizado na Rua do Seminário esquina com a Rua Eva Maria de Jesus.

Não se sabe o motivo, mas o local teve que ser trocado e com isso, os jogos passaram a ser disputado em outro campo, no segundo, que ficava em frente a Igrejinha de São Benedito.

Esse campo até hoje é relembrando de forma saudosa entre os integrantes da chamada velha guarda da Comunidade Tia Eva.

Nesse local, o campo teve pouco tempo de vida e uma vez mais, teve que ser trocado e para as disputas dos jogos do Torneio Tia Eva – agora de Futebol Society – teve que de novo, ser mudado e para onde ia, a multidão acompanhava, pois ninguém queria perder um jogo, devido à qualidade técnica dos jogadores que integravam os times participantes.

Com isso, a competição passou a ser disputada no terceiro campo, que ficava no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CEFAP) da PM-MS, localizado na Rua do Seminário, onde também não ficou muito tempo e quando tiveram que trocar de local, os recrutas da PM-MS, tiraram as traves e levaram para o outro local, voltando para a comunidade, desta feita em frente ao salão, ao lado da casa do     “seo Michel”.

Nesse novo local, com dimensões menores, os times passaram a utilizar apenas oito jogadores, sendo sete na linha e mais o goleiro.

Sem surpresa nenhuma, de novo o campo teve que mudar de endereço e o quinto local, foi atrás do salão da comunidade onde foi feito quase que às pressas, apenas para manter a tradição da disputa do torneio durante a realização da festa de São Benedito.

Como foi “construído” às pressas apenas para manter a tradição da competição, o referido campo também tinha menores dimensões e nele, os times podiam escalar apenas seis jogadores na linha e mais o goleiro.

Teve ainda o 6º campo, onde foram disputados os jogos do torneio e o mesmo se tornou um dos mais conhecidos em toda a Capital de MS: “Poeirinha”, localizado na Avenida Tamandaré e nele devido as dimensões maiores, os times podiam escalar oito jogadores na linha e um no gol.

Apesar da fama positiva, o campo “Poeirinha”, também não se perpetuou, pois os jogos da competição não permaneceram por muito tempo na localidade, pois de novo, tiveram que mudar o local das disputas e no campo de número 7, os organizadores do campeonato, levaram de novo, de volta para a comunidade e no local, mais improvisações, afinal o torneio Tia Eva constava no calendário festivo da comunidade e com isso, tinha que ser disputado.

Nesse campo, o de número sete, as traves utilizadas eram de bambu e de novo, devido às dimensões, os times voltaram a escalar sete jogadores na linha e mais o goleiro.

Depois de tantas mudanças de endereços, finalmente o oitavo campo chegou para ficar!

O oitavo campo é onde está hoje a arena Tia Eva, localizada na Avenida Seminário esquina com Rua Eva Maria de Jesus, servido como uma das referências da Comunidade, onde os times escalam sete jogadores na linha e mais o goleiro.

Times

Na época, com a fundação do Capelinha São Benedito, surgiram outros times que através dos seus jogadores, mostravam grande qualidade técnica e entre eles, surgiram os times do São Borges, Vasquinho, Nápoli, Mansão, Transcimento, Unidos da Vila Maré e Massa, alguns que o Mister Álvaro conseguiu trazer à tona da sua irreparável e fértil memória.

Bola

Mister Álvaro também recorda em sã consciência da bola usada nos jogos. Entre uma cuia e outra do delicioso Tereré, o Mister também lembrou que a bola usada, claro que, em dias de jogos e segundo ele, após as partidas, a redonda, objeto de grande valor na ocasião, era cuidadosamente guardada e aliás, muito bem guardada, quase que à sete chaves.

Na época, a bola era chamada de “capotão” e quando chovia, praticamente o peso da mesma chegava a triplicar e em locais encharcados, não quicava. Em cobranças de faltas, quase ninguém queria ficar na barreira, devido ao peso da mesma.

Após o jogo, antes de ser guardada talvez a sete chaves, a mesma era devidamente limpa e em muitos casos até lavada, para tirar todo o barro grudado e em seguida usava o sebo de carneiro, para dar consistência e mais durabilidade ao couro e com isso, a sua longevidade era mais prolongada, salvo se a mesma em uma dividida “estourasse”, mas do contrário, era praticamente utilizada durante todo o torneio.

As bolas que são usadas hoje no chamado futebol moderno, pode chover de forma torrencial, que a mesma permanece com o mesmo peso, devido à sua impermeabilidade. Quanto avanço!

Chuteiras 

“Seo Álvaro” também fez questão de lembrar das chuteiras usadas pelos jogadores, pois nos dias atuais, as chuteiras são quase que fabricadas conforme os pés dos atletas e extremamente macias.

Naquela época, eram utilizadas as travas nas chuteiras e para tanto, as mesmas era pregadas com prego mesmo que, com o passar dos jogos, acabavam ferindo os pés dos jogadores que na maioria das vezes, colocavam apenas um “mercúrio” e estavam prontos para a partida.

Árbitragem

Claro que na década de 60, não existia um departamento apropriado para Árbitros de Futebol, pois nem mesmo os cartões existam na época e antes dos jogos, os dois times escolhiam em comum acordo uma pessoa para dirigir o jogo.

Para tanto, bastava apenas saber as regras básicas e fundamentais do futebol como por exemplo, lateral, tiro de meta, falta e fim de papo!

Sem perder tempo e para não parar a tradição, o Mister Álvaro, trabalhou em vários jogos, lembrando que na ocasião, ninguém recebia nenhuma remuneração e em todos os jogos, ele foi escalado como “bandeirinha”, termo usado na época e que hoje foi trocado pelo pomposo nome de “Árbitro Assistente”.

Hoje, no auge dos seus 75 anos muito bem vividos, “seo Álvaro” ainda participa ativamente das competições disputadas na “moderna” Arena Tia Eva, local de grandes jogos de futebol.

No local, ele cuida do campo, seja capinando, rastelando ou marcado o campo nos dias dos jogos e exerce tais atividades com muito orgulho, pois ele é sabedor que, enquanto existir pessoas tal como o mesmo, o futebol e a tradição do Torneio Tia Eva de Futebol Society, jamais acabará!

Aos 75 anos e com muita saúde, “Mister Álvaro” ainda ajuda e muito nas realizações dos torneios e nesta foto, ele aparece marcando o campo (Foto: Arquivo pessoal Álvaro)

Hoje

Após varar e de forma vitoriosa seis décadas, o Torneio Tia Eva de Futebol Society já esta sendo preparado pelo presidente da Comunidade Tia Eva, Ronaldo Jefferson e Nilton dos Santos Silva “Ziquinho”, que já recebem as inscrições dos times interessados, lembrando que, o time RS Elétrica/Novo Horizonte é bicampeão e caso conquiste o título novamente, ele receberá de forma definitiva, o troféu que leva o nome do saudoso Otávio Gomes  Araújo, conhecido por todos como “Tute”, falecido em 2.021, mas que deixou um grande legado no futebol da comunidade onde foi o pioneiro.

Devido à importância da sua  contribuição para o engrandecimento do futebol na Comunidade Tia Eva, existe até mesmo a possibilidade que seja feita uma réplica do atual troféu e com isso, o original ficará exposto no salão da comunidade.

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