Bairro Centro Oeste

Na região do Anhanduizinho, Incubadora Mário Covas produzirá por dia, 12 mil máscaras para atender população

Local onde funcionará como fábrica das máscaras passa pelo processo de desinfecção para receber profissionais (Foto: Divulgação)

Localizada no Jardim Centro Oeste, na região do Anhanduizinho, a Incubadora Mário Covas passa a partir desta segunda-feira pelo processo de desinfecção no processo de descontaminação do local para receber as costureiras que serão contratadas pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, de forma temporária, para o trabalho de produção de máscaras, visando ao atendimento emergencial de equipamentos de proteção individual (EPI’s) para servidores municipais e população em geral.

O projeto prevê contratação temporária de natureza assistencial, de costureiras autônomas/informais da comunidade que tiveram sua renda afetada e encontram-se em situação vulnerável e, conforme a programação, tem como meta a confecção de 12 mil máscaras por dia, numa primeira etapa, perfazendo um total de 241 mil unidades mensais, que devem estar à disposição para entrega a partir de maio.

O Centro Emergencial de Produção de EPI’s do Município de Campo Grande será instalado, em caráter temporário, na Incubadora Municipal Mário Covas – destinada a atender incubados do segmento Têxtil e Moda -, iniciando produção de máscaras em TNT e afins, por meio de equipes de costureiras, professoras e pessoal de apoio, contratadas especialmente para esse fim. A confecção tem início previsto para a primeira quinzena de maio, sendo que a distribuição será feita às Secretarias, órgãos e autarquias públicas municipais com grande demanda de atendimento ao público e também a comunidades e entidades cadastradas pelo FAC.

Além de contribuir para a solução das situações de emergência, a iniciativa também oportunizará a abertura de nova frente de serviço, com contratação de profissionais residentes nas imediações do Jardim Mário Covas e Canguru, ambos localizados no bairro Centro Oeste, na região do Anhanduizinho.

Ao todo, o projeto prevê contratação temporária de 74 profissionais, sendo 69 costureiras autônomas/informais da comunidade que tiveram sua renda afetada e encontram-se em situação vulnerável, para atuarem em turnos de seis horas, três professoras de corte e costura (que também atuarão executando as peças) e duas profissionais de apoio (controle de qualidade, embalagem e almoxarifado/despacho e entrega), por meio do Programa Assistencial de Inclusão Profissional (Proinc).

Serão utilizadas 45 máquinas de costura: 32 no Centro Emergencial e 13 no segundo pólo de produção, o qual será organizado oportunamente em um Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, próximo à Incubadora Municipal. Cada uma das 63 costureiras deverá produzir 175 máscaras por dia, totalizando 12.075 unidades diariamente, 241.500 mensalmente nos meses de maio e junho. Em julho, a produção deverá saltar para 277.725 máscaras perfazendo um total de 760.755 produtos em 63 dias de trabalho.

A criação do Centro Emergencial de Produção de EPI’s tem como finalidade superar a pandemia de coronavírus e suas conseqüências, através de uma iniciativa inovadora que agregará positivamente às demais atividades que vêm sendo realizadas pela administração municipal no sentido do controle/combate e achatamento da curva dos casos de Covid-19.

 Para atender os propósitos da ação foram definidos os seguintes objetivos específicos:

1. a) Atender à necessidade emergencial de EPI’s para servidores municipais e população em geral do Município de Campo Grande;
2. b) Criar condição de geração de renda a profissionais autônomos e informais, como por exemplo, costureiras, atendendo assim, a objetivos municipais de aspecto social e econômico;
3. c) Utilizar espaço público para servir às necessidades emergentes da sociedade em caso de calamidade pública, em específico, a Incubadora Municipal Mário Covas;
4. d) Contribuir no cumprimento de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.