locação social

Moradora do bairro Aero Rancho, Elaine Cristina participou da entrevista para tentar ter o aluguel social pago pela Prefeitura

Prefeitura Municipal faz entrevista para colocar em prática programa locação social para quem paga aluguel (Foto: Divulgação)

Diversas famílias e entre elas, a da diarista Elaine Cristina Barbosa Bueno (46), residente no bairro Aero Rancho, na região do Anhanduizinho foi uma das 700 pessoas que representam o mesmo número de familiares que se cadastraram para ter acesso ao programa de Locação Social da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf), foi entrevistada na manhã desta quarta-feira (29), para ter acesso ao referido programa através da Prefeitura Municipal, a partir de agosto.

A iniciativa, inédita em Mato Grosso do Sul assegura às famílias em situação de vulnerabilidade um valor correspondente de até 50% do valor do aluguel desde que não ultrapasse o valor de R$ 1 mil.

A pré-seleção, que aconteceu no Armazém Cultural, avaliou o perfil socioeconômico dos inscritos.

Segundo Elaine que esteve acompanhada do marido, há seis meses que eles fizeram o cadastro pelo site e agora foram convocados para a sessão de entrevista e na ocasião, ela também se aproveitou para se inscrever no programa para aquisição da casa própria.

“Temos muitos gastos, remédio, comida e mal dá para pagar o aluguel. Meu marido tem problema de asma e tem que usar a bombinha contínua.  Hoje pagamos R$550 de aluguel e eles (proprietários) ainda querem subir, então toda ajuda é bem-vinda. Vou aproveitar e me cadastrar para conseguir uma casa própria, porque está cada vez mais difícil”, disse a diarista que mora com o marido e mais uma neta de oito anos

Entre os requisitos para solicitar o benefício, os inscritos devem comprovar moradia em Campo Grande por pelo menos dois anos, não ter sido contemplados anteriormente em programas de habitação, ter renda de um a três salários mínimos mensais (R$ 1.212,00 x R$ 3.636,00) podendo chegar ao teto máximo de cinco salários mínimos, com teto per capta (por pessoa) familiar de até um salário mínimo.

Também que compareceu para a sessão de entrevista foi a aposentada Joana Feliz Mongenor, 84 anos, eu agora espera ser beneficiada com o programa. Ela tive que vender a casa própria, porque precisavam do dinheiro para auxiliar na renda. “A ajuda de hoje não é luxo é necessidade”, diz Joana que mora na vila São Manoel com a filha Suzete Mongenor, 64 anos, que foi diagnosticada com mal de Alzheimer aos 38 anos e hoje se locomove com ajuda de cadeira de rodas.

Sobre o Programa de Locação Social

O programa de Locação Social é previsto na Lei Municipal n. 6.592 de 6 de julho de 2021 e regulamentado pelo Decreto n. 15.167 de 24 de março de 2022, e assegura subsídio da Amhasf para contratos de locação que não ultrapassem o valor de mil reais mensais e que não comprometam mais do que 30% da renda familiar.

“O programa de Locação Social surgiu como uma alternativa segura, rápida e eficiente no segmento habitação de interesse social para que famílias da Capital tenham acesso à moradia digna enquanto não chega a oportunidade de obter um imóvel social via sorteio público”, disse a Diretora-presidente da Amhasf.

O resultado da análise dos documentos sairá em agosto e os técnicos da Amhasf entrarão em contato com famílias beneficiadas.