UEFA/MS

Entidade e convidados mergulham fundo no assunto de alta complexidade e aborda Racismo no Futebol Amador

O programa A hora do ?amador Especial, pode ser acompanhado pela página do Facebook da UEFA, a partir das 20h

Claro q eu os diretores da União Esportiva de Futebol Amador (UEFA-MS) não previa o favorecimento do tempo que ora reina na Capital de MS, com chuva e frio e a mudança brusca na condição climática, tornou a noite desta quinta-feira (20), para o internauta e principalmente os que gostam de futebol acompanhar dois temas que serão abordados no programa Especial  A Hora do Amador, desta noite, em live na página do Facebook, da entidade: o primeiro será voltado para a

Tecnologia no Futebol e o segundo, mais com complexo, pois será abordado a Tecnologia do Racismo Programado.

Na ocasião, abordarão os assuntos acima mencionados, o diretor financeiro da entidade Júlio César Souza da Silva, conhecido como Júlio do Campo Nobre e Milton (Ziquinho), da Comunidade Tia Eva, além de Marcelo, Sanka e Jonathan Raymundo que comentarão os assuntos, sendo que teoricamente, devido aos mais recentes fatos, sem dúvida o que deve ganhar maior destaque é o Racismo no Futebol.

Amador

Mesmo em se tratado de um programa voltado para o futebol amador, os assuntos são dos mais complexos e diante da sua profundidade é importante o acompanhamento do torcedor, principalmente, as pessoas envolvidas diretamente na modalidade que, pelo menos que se saiba, nenhum caso envolvendo o “racismo” tenha ganhado repercussão na Capital de MS, pelo menos em jogos dos Campeonatos que tem o aval da UEFA-MS.

Caso recente

No futebol, no momento não existe nenhum caso recente, pelo menos também, o que tenha vindo a público nos últimos dias, mas abordar um tema tão complexo tal como esse se faz necessário, ainda mais a partir do caso que foi registrado longe de um campo de futebol, mas se trata de racismo, envolvendo o moto-entregador Matheus, que foi ofendido moralmente, sofrendo agressões verbais, no condomínio Chácaras Silvania, em Valinhos no interior de São Paulo.

Na ocasião, na triste cena que foi grava através das câmeras, o motoboy que para aplicativos de serviços de alimentação, ao fazer a entrega da encomenda, foi agredido verbalmente por um dos moradores do local, que teria dito ao mesmo: “inveja disso aqui”, apontando para a própria pele.

Mundial

Outro caso de racismo que também foi registrado fora do campo de futebol, mas que ocasionou em movimentos nos mais diversos países do mundo afora, foi o assassinato de George Floyd, que criou uma onda antirracista.

Os dois casos mais recentes e que mesmo tendo sido registrados fora das quatro linhas, servem para momento de reflexão por parte de todos e para os organizadores dos campeonatos de futebol amador não deixarem esse ódio racial invadir o território sagrado do da modalidade que, na temporada passada no futebol profissional, também foram registrados tristes casos e que, com certeza, tiram a beleza da modalidade.

Mineiro

Na temporada passada, uma injúria racial contra um segurança foi registrada no jogo entre Cruzeiro x Atlético-MG acabou sendo flagrada no Mineirão.

O vídeoutilizado pela Polícia Civil mostrou alguns torcedores do Atlético-MG discutindo com seguranças e, um deles, dispara palavras de cunho racista.

“Você pôs a mão em mim, olha sua cor”, disse o torcedor.

Futebol

No entanto esse triste fato na verdade não é nenhuma novidade, mas só que até o momento, ainda não foi encontrado um mecanismo capaz de conter os “ânimos” dos mais torcedores mais exaltados.

Mesmo assim, ainda em 2019, a Confederação Brasileira de Futebol, sob a orientação da FIFA, implantou o Novo Código Disciplinar, dando mais poder aos árbitros na luta contra injúrias discriminatórias, pois naquela temporada foi registrado o recorde de casos no futebol brasileiro nos últimos seis anos.

História

Os casos de injúrias discriminatórias são longos, no entanto, serão citados alguns envolvendo os jogadores brasileiros:

Em 2014, em jogo válido pela Libertadores da América, foi o jogador Tinga, que na época defendia o Cruzeiro de Minas;

Daniel Alves, quando atuava no futebol espanhol, comeu a banana que um torcedor jogou no campo, no momento em que o mesmo foi cobrar um escanteio;

Roberto Carlos, também foi insultado com uma banana jogada das arquibancadas, durante uma partida válida pelo Campeonato Russo e diante da ação, o mesmo se recusou a continuar na partida.

No Brasil, o goleiro Aranha, entrou com uma ação na Justiça contra o Santos, no jogo contra o Palmeiras em 2015.

Arouca foi também outro alvo do racismo, por parte dos torcedores do Santos também foi alvo de torcedores do Peixe, sendo ofendido pelas redes sociais que o mesmo levou ao Ministério Público como prova.

Como se observa são centenas de milhares de caso e sempre que for possível é importante o debate para além de alertar, esclarecer às pessoas de forma geral a gravidade de tal agressão que pode resultar em prisão de dois a cinco anos.

UEFA

Diante da complexidade do assunto, o presidente da União Esportiva de Futebol Amador (UEFA), Cleiton Ferreira, usou as redes sociais para convidar a todos para acessarem a página da entidade através do Facebook, a partir das 20h. Ele destacou a importância do assunto, quanto à gravidade dos fatos já registrados, que incomoda a todos dentro do apaixonante esporte, no caso, o futebol amador.

Além da página que pode ser acessada no Facebook, na UEFA/MS,  o programa poderá ser visto também através do youtube e para tanto, basta acessar www.youtube.com/ahoradoamador