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Campo Grande, quinta-feira, 01 de fevereiro de 2024.
Após pandemia, o verdadeiro futebol amador poderá reinar novamente nos campos de várzea espalhados pela Capital do Estado (Foto: Aruqivo)
A bem da verdade, o cenário econômico que se desenha no futuro pós-coronavírus – Covid-19 é incerto e não sabido, no entanto, as perspectivas não são nada animadoras e diante disso é de extrema importância que todos os segmentos refaçam seus planejamentos, pois as dificuldades camufladas no horizonte podem ser financeiramente, devastadora.
Entre os segmentos acima citado, claro está o futebol que continua sendo o “ópio” do povo e por isso mesmo, movimenta bilhões de dólares pelo mundo afora e com triste projeção econômica/ financeira, devido à severa crise mundial e que por certo em muito afetará o Estado e a Capital de MS, respingando também e muito, no rico futebol amador.
O chamado “amadorzão” que na verdade tem muito pouco de amador, basta ver os valores que envolvem o mesmo, poderá voltar à sua raiz e com isso, os donos dos times, organizadores dos campeonatos e a arbitragem terão que rever os atuais conceitos de “amador marrom’, onde circula uma boa quantia em reais, devido às elevadas cobranças de taxas e os polpudos e atraentes prêmios pagos em dinheiro.
Aos donos dos times, dentro desse novo contexto que se avizinha, no pós-coronavírus, eles terão que rever os altos “cachês” pagos para alguns jogadores, os mais renomados; quanto aos organizadores dos campeonatos, terão que rever as elevadas cobranças de taxas de inscrição e com elas e através delas, os milionários prêmios financeiros ofertados aos três melhores times da competição por ele organizada e no mesmo plano, a arbitragem, que também terá que rever as elevadas taxas cobradas e que em muito, devido ao valor, assustam os times que não tinham – pois a partir de agora, será mais difícil ainda – patrocinadores e nesse caso, entrava o verdadeiro espírito de amador e até mesmo a solidariedade com os integrantes do time fazendo a tradicional “vaquinha” para quitar o compromisso com o árbitro que claro, trabalhou, tem que receber. Pois como se sabe, o futebol é para muito e provavelmente a maioria, a única opção de lazer nos fins de semana.
Times simples muitas vezes tiveram que recorrer à “vaquinha” para quitar arbitragem podem acabar se o cenário não mudar (Foto: Arquivo)
Nessa “redescoberta” do futebol amador um dos passos a ser tomado pelos organizadores dos campeonatos, no primeiro momento, será com as marcas que patrocinam a competição e juntos, encontrarem o denominador comum e melhor para ambas as partes quanto aos novos repasses financeiros, pois por certo, até mesmo os patrocinadores sentirão no bolso, o efeito do Covid-19.
De forma geral, caso o futebol amador não volte de fato a sua raiz, vários times, talvez algumas dezenas deles, aqueles que não têm e nunca tiveram um patrocinador e que são formados por jogadores que têm e vêm no futebol à única diversão no fim de semana, para aliviar o “stress”, com certeza sumirão do contexto futebolístico devido à inviabilidade financeira.
A hora para pensar e depois tomar as novas decisões, pode ser agora durante a pandemia causada pelo coronavírus que por certo ou errado, mudará a atual filosofia sobre o futebol amador na Capital de MS, que por certo, poderá voltar de fato à sua origem.
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