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Campo Grande, segunda-feira, 01 de janeiro de 2024.

Sem respeitar placas de sinalizações, motoristas matam animais silvestres no Parque Ecológico Anhanduí

Por Gilson Giordano em 08/02/2018 às 15:04
Além de ser triste, a cena é comum no Parque Ecológico Anhanduí e capivaras mortas fazem parte do cotidiano no local

Além de ser triste, a cena é comum no Parque Ecológico Anhanduí e capivaras mortas fazem parte do cotidiano no local (Foto: Arquivo)

No local é como se não houvesse placas limitando a velocidade ou alertando quanto à presença de animais silvestres. Os condutores dos veículos motorizados nem ligam para os avisos e o resultado dessa irresponsabilidade é a grande quantidade de animais mortos ao longo da Avenida Thyrson de Almeida, no prolongamento da Avenida Ernesto Geisel, no Parque Ecológico Anhanduí, no bairro Guanandi II, na região do Anhanduizinho.

Devido ao excessivo número de animais mortos por atropelamento, os moradores se revoltam, pois além de causarem danos à natureza, o excesso de velocidade empregada no local coloca em risco a integridade física das pessoas que transitam pelo local diariamente.

Com o atropelamento, os animais em muitos casos ficam agonizando à margem da avenida, onde acabam morrendo, restando apenas os couros e as carcaças que vão se deteriorando com o tempo.

No trecho que compreende a limitação do Parque Ecológico Anhanduí existem as placas de sinalização limitando a velocidade em 50 km/h ao máximo e a placa alertando quanto à existência de animais na pista, mas as mesmas são ignoradas pelos motoristas e motociclistas, que normalmente transitam pela localidade imprimindo velocidade em torno de 100 km/h.

O fato que revolta os moradores e transeuntes da região é quanto ao atropelamento dos animais silvestres, no caso específico, as maiores vítimas são as capivaras. Quando os animais não morrem devido ao atropelamento, ficam agonizando, sem que ninguém possa prestar algum tipo de socorro, o resultado é que eles acabam ficando no local até a morte.

Diante da denúncia, é essencial que a fiscalização no local seja redobrada e até mesmo a implantação de uma guarnição da Guarda Civil Municipal (GCM), mais precisamente no Parque Ecológico, para evitar a matança desenfreada dos animais silvestres e até mesmo que aconteça algum acidente envolvendo pessoas da localidade.

 

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