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Campo Grande, sexta-feira, 26 de janeiro de 2024.

Governador Reinaldo Azambuja concede entrevista e acredita que Bolsonaro fechará portas das fronteiras

Por Gilson Giordano em 08/10/2018 às 15:58

Governador admite que o Estado enfrentou uma grave crise nacional, no entanto, nem por isso deixou de cumprir os compromissos financeiros com credores (Foto: Campo Grande News)

Durante a entrevista coletiva concedida no Diretório Regional do PSDB, na Capital de MS, o governador Reinaldo Azambuja, antes mesmo de iniciar a campanha visando o segundo turno das eleições no Estado, onde tenta a reeleição, anunciou ter enviado documentos ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que também disputará o 2º turno das eleições para Presidente, solicitando desde agora, medidas eficazes para o fechamento das fronteiras.

Como se sabe, Mato Grosso do Sul faz fronteira com os Países da Bolívia, via Corumbá e Paraguai, por Ponta Porã cidades essas apontadas como principais portas de entradas de armas de grossos calibres e drogas, combatendo diretamente o alto í9ndice de criminalidade registrada hoje no Estado, principalmente na cidade de Ponta Porã, aonde o índice chegou a níveis alarmantes nos últimos meses.

Além de pedir o apoio para combater o crime e fechar a “porta”, o governador Reinaldo Azambuja manifestou o seu apoio ao referido candidato na disputa pela Presidência do país.

Durante a sua entrevista, ele afirmou que o mesmo documento ora entregue ao presidenciável Jair Bolsonaro, fora também entregue a então presidente Dilma Rousseff e posteriormente ao seu sucesso Michel Temer, mas nenhuma medida foi tomada e os crimes continuaram acontecendo e as drogas e o armamento pesado entrando para o país pelo Estado.

 “Estou entregando um documento ao presidenciável Jair Bolsonaro, que faz parte da nossa coligação, que já entreguei à Dilma (Rousseff) e ao (Michel) Temer e nada aconteceu, pedindo o fechamento das fronteiras, para blindar as fronteiras de Mato Grosso do Sul. É uma obrigação do governo federal”, afirmou Reinaldo.

O governador Reinaldo Azambuja acredita piamente que presidenciável Jair Bolsonaro, em vencendo, tome medidas contra tal ação, pois o combate à criminalidade é uma das suas propostas mais consistentes durante as suas entrevistas.

Quanto à campanha para o 2º turno, o atual governador de Mato Grosso do Sul, que venceu em 68 cidades das 79 existentes no Estado, destacou primeiro a vitória obtida no primeiro turno, quando somou 576.993 votos, teve que superar a campanha das acusações, mas no fim prevaleceu a verdade, tanto que a população votou pelo fato do trabalho feito no Estado e também por acreditar nas novas propostas mencionadas por ele durante a campanha eleitoral.

“Agora somos apenas dois, um contra o outro”, disse Reinaldo Azambuja, garantindo que gestão pública não tem milagres e sim atitudes. Como nós fizemos em três anos e dez meses de administração e o resultado foi essa posição no primeiro turno das eleições”, afirmou.

ALIANÇAS

A respeito das alianças, o governador Reinaldo Azambuja admitiu que já iniciou as conversas com outros partidos e acredita que o número até o momento existente deverá aumentar, a partir do momento em que as conversações forem acontecendo.

“Com certeza vamos ampliar o número de partidos que estarão conosco, fortalecendo a campanha no segundo turno”.

Além da busca de mais aliados, Reinaldo afirma que pretende visitar municípios nos quais não conseguiu estar no primeiro turno, além de “manter a vigilância nos grandes colégios eleitorais e manter a força dessa base política”. A tônica inclui, ainda, manter a defesa do legado da atual administração.

Finalizando, ele destacou a responsabilidade administrativa do Estado que enfrentou e superou um difícil período vivido em todo o país, no entanto, graças à administração firme, honesta e segura, o Estado não “quebrou”, mantendo em dias os seus compromissos financeiros, principalmente com o pagamento do funcionalismo público que, segundo ele, é “sagrado”.

“É um governo de responsabilidade, que não deixou o Estado quebrar, diferente da maioria dos demais. Estamos com as contas em dia, presente nas 79 cidades, com vitória em 68 municípios e com ações de habitação, saneamento, infraestrutura, esporte e cultura, um governo que apoia os municípios, a população”, finalizou.

 

 

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