Cheia do córrego Bálsamo ameça moradores da Favelinha da Guaicurus

Com o córrego Bálsamo quase transbordando e a força da água, cada vez mais o barranco vai engolindo as casas (Arquivo)

Devido à chuva que começou ainda no fim da tarde e poderá se prolongar pela madrugada adentro, com certeza essa será uma noite de insônia ou de vigília para as oito famílias que moram em uma favelinha formada na Avenida Guaicurus, logo abaixo do Museu José Antônio Pereira, na entrada para o Conjunto Habitacional Universitárias I e II, conhecido na região como COHAB, na região do Anhanduizinho.

É que nos “fundos” das casas de “pau a pique” construídas pelos moradores, na sua maioria formada por catadores de materiais recicláveis ou desempregados que, de uma hora para outra, perderam a condição de ter uma qualidade de moradia melhor, corre o córrego Bálsamo, que nessa época de chuvarada enche, causando medo a todos que ali residem.

Para causar ainda mais tensão nos moradores, o coordenador da Defesa Civil, Capitão Pedroso, alertou que o local é um dos que está sendo monitorado, pelo fato de o córrego Bálsamo receber águas de vários outros córregos existentes na cidade que estariam também prestar a transbordar.

“Se a enxurrada se intensificar, essas pessoas correm sério risco”, alertou capitão Pedroso.

Além disso, a Avenida Guaicurus, no mesmo local onde está localizada a “favelinha”, está também interditada devido ao alagamento da pista nos dois sentidos, fato esse que requer mais atenção por parte dos motoristas.

“Temos volume alto de chuva na região do Bandeira. Isso significa que toda a água vai para o Anhanduí, podendo causar transbordamento próximo ao Aero Rancho“, explicou o coordenador.