Prefeitura dá prazo para iniciar troca das lâmpadas queimadas na região do Anhanduizinho

A partir de abril, com as trocas das lâmpadas queimadas, a Prefeitura espera acabar com um problema crônico na cidade (Foto: Arquivo)

Se depender do resultado da licitação, a partir de abril, a Prefeitura deve acabar com um dos mais antigos problemas e que gerava muita reclamação por parte dos moradores dos bairros da região do Anhanduizinho: as lâmpadas queimadas. De acordo com o resultado da licitação, a Construtora JLC Ltda foi uma das duas vencedoras da licitação do lote e, com isso, será a responsável pelas trocas das lâmpadas queimadas nos bairros da região, conforme divulgação do resultado na edição dessa terça-feira (13) do Diário Oficial do município. As concorrentes do certame terão cinco dias para apresentar recurso.

Conforme a divulgação, o valor de referência era de R$ 2.849.710,60 e a proposta final foi de R$ 1.990.962,60, com uma redução de 30,11%, percentual esse que resultará em uma economia no valor de R$ 857.748,00.

Contrato

A partir da assinatura dos contratos com a empresa vencedora da licitação, a Construtora JLC Ltda e Construtora B & C Ltda, a Prefeitura de Campo Grande vai aumentar de nove para 21 o número de equipes que estarão atuando na expansão da iluminação pública e troca de lâmpadas queimadas na região urbana da cidade, com aproximadamente 140 mil lâmpadas.

Atualmente são apenas nove equipes, cinco de empresas, ainda com saldo dos contratos antigos (para atender duas regiões urbanas) e quatro com pessoal da própria Sisep.  A Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) calcula que em abril, quando toda estrutura deve estar nas ruas, será possível trocar oito mil lâmpadas queimadas por mês e, num prazo de 120 dias, a demanda de solicitações represadas nos seis meses seja atendida. Desde setembro, quando terminaram os contratos de cinco regiões urbanas, o trabalho ficou prejudicado. Em média, só três a quatro mil lâmpadas estão sendo repostas.

Licitação

Ao todo, para atender as sete regiões, a concorrência atraiu dez empresas, o que reduziu em 29,07% o valor de referência, de R$ 15.686.676,60 para R$ 11.125.627,50, projetando uma economia de R$ 4.561.049,50 ao longo dos 12 meses de vigência dos contratos. O certame, iniciado em setembro de 2017, foi retardado por recursos judiciais dos participantes. A partir da divulgação do resultado na edição dessa terça-feira (13) do Diário Oficial.