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Campo Grande, quinta-feira, 28 de dezembro de 2023.
Praticada em todas as escolas da REME, o Badminton vai, a cada competição, atraindo novos praticantes e, entre eles, alguns se destacam nacionalmente (Divulgação)
Localizada no bairro Piratininga, na região do Anhanduizinho, a Escola da Rede Municipal de Ensino (REME), Adair de Oliveira, teve a aluna Gisele Rosa, de 15 anos, como um dos destaques no o Mini Festival de Badminton, realizado sábado (23), na Arena do Horto Florestal. O evento reuniu crianças de seis a 11 anos, das escolas municipais Carlos Vilhalva Cristaldo e Adair de Oliveira, que disputaram a modalidade em trios, duplas e individuais, nas categorias masculino e feminino.
Além do Mini Festival, também foi realizada a seletiva da REME, que serviu para indicar os alunos que representarão a Capital nos Jogos Escolares de Mato Grosso do Sul (JEMS) e Jogos da Juventude de Mato Grosso do Sul (Jojums), a serem disputados no município de Ribas do Rio Pardo, município este localizado na região leste do Estado e distante da Capital a 80 quilômetros.
Na competição, uma vez mais prevaleceu a categoria da atleta Gisele Rosa, que representará a Capital nas competições em datas ainda a serem definidas pela Fundação de Esporte e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte).
O técnico, professor e presidente da Federação de Badminton, Marcos Aguilera, elogiou a performance técnica de Gisele Rosa, lembrando que na temporada passada ela foi a campeã nas fases municipal, estadual e, na fase Nacional, disputada em Curitiba, ela ficou com a medalha de bronze, portanto, o terceiro lugar, na categoria dupla feminina, jogando ao lado da atleta Isabele Washi.
Aos poucos a atleta Gisele vai se acostumando com a repentina fama proporcionada pela prática do Badminton. Ela revelou que é praticante da modalidade há dois anos e acredita que se encontrou na modalidade.
“Conheci o esporte na escola, através de uma competição. Não tive muitas dificuldades porque tive ótimos professores. O Badminton mudou meu comportamento. Antes eu era ansiosa e agora consigo um equilíbrio maior. Também influenciou na disciplina”, revelou.
BADMINTON
Criado na Índia em 1870, mas adotado por militares britânicos, o badminton é um esporte que só passou a ser conhecido no Brasil a partir do início dos anos 90, quando foi criada a Confederação Brasileira de Badminton.
Semelhante ao tênis, já que utiliza raquetes e uma peteca no lugar da bola, a modalidade vem ganhando adeptos, especialmente no âmbito escolar, onde tem revelado talentos através de campeonatos escolares.
Em Campo Grande, o esporte chegou há dois anos e ainda é considerado uma novidade que vem despertando a curiosidade dos alunos. Para contribuir com a sua divulgação e ampliar a oferta de modalidades esportivas aos alunos da Rede Municipal de Ensino (REME), a Secretaria Municipal de Educação (Semed), através da Divisão de Esporte, Arte e Cultura, passou a oferecer o badminton em duas unidades da Rede, nesse ano.
De acordo com o professor Luiz Alberto Antunes, responsável pelo esporte na REME, o festival foi o meio de apresentar o badminton à comunidade escolar e conquistar mais adeptos. “Nosso objetivo foi promover um congraçamento entre os alunos, por isso todos receberam medalhas, mas estamos trabalhando para ampliar o esporte em nossas unidades”, disse.
Para o presidente da Federação de Badminton do Estado, Marco Aguilera, a escola é o meio para buscar novos adeptos, além do material barato e do prazer que o esporte proporciona. “Temos uma média de 60 a 70 atletas se destacando no Estado e o interesse vem crescendo”, disse.
Para o chefe da DEAC, Marcos Antônio Lopes, além dos estímulos psicomotores, o que os professores devem também trabalhar nas modalidades são os aspectos afetivos em que os alunos compartilham momentos de respeito e solidariedade.
“Além da oportunidade de treinar, o esporte deve ser utilizado como um meio de socialização dentro da escola. O Badminton trabalha diferentes conhecimentos, movimentos e habilidades, que não são muito tradicionais na nossa cultura, o que deixa as aulas mais interessantes porque os alunos aprendem um pouco mais sobre outras culturas”, enfatizou Marcos.
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