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Tudo sobre a região do Anhanduizinho

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Campo Grande, sexta-feira, 08 de dezembro de 2023.

as feras do futebol feminino

Na história da referida modalidade, estão algumas partidas que merecem ser lembradas pela união da técnica e beleza das atletas

Por Gilson Giordano em 06/01/2022 às 09:24

Com seis gols marcados em uma só partida, além da boa técnica e domínio de bola, a jogadora Rose se tornou a Rainha do Terrão (Foto: Arquivo)

Nada de retrospectiva, mas sim uma rápida “entrada no túnel do tempo” para rever as matérias que chamaram a atenção dos leitores e com isso garantiram ao site grito regional.com.br ótimos números de acessos, servindo não apenas para alavancar, mas para  fixar o mesmo com muita solidez entre os mais acessados pelos moradores dos bairros que formam a região do Anhanduizinho.

Desta feita, à volta ao passado, no chamado “túnel do tempo”, para recordar o futebol feminino disputado na arena Alves Pereira, por ocasião dos jogos válidos pela 2ª Taça Tony Gol de Futebol feminino que, igualmente estão marcados na história do site regional.com.br e as mesmas não foram levadas pelo vento e também não se acabaram igualmente com o jogo.

Rainha do Terrão

Não apenas o rei, mas quem é rainha, também nunca perde Sua Majestade!

Quem ganhou o trono, a coroa e o cetro de uma verdadeira alteza foi a jogadora Rose, da equipe do Tenores/Depósito Casarão que em um só jogo, marcou seis gols na goleada da sua equipe e esse feito, claro, serviu para apontá-la como a Rainha do Terrão. Não satisfeita com o grande feito e que dificilmente será “batido”, já conhecida como a “Rainha do Terrão” exibindo todo o repertório de jogadas e sempre com muita técnica, na partida seguinte, contra os Cornetas, voltou a marcar mais dois gols e ambos de falta, mostrando precisão e técnica.

Bela do Terrão

Mas o futebol feminino, disputado no terrão, onde de fato a poeira sobe com toda intensidade, ofuscando o charme, a feminilidade das jogadoras, não tem apenas a “Rainha”, mesmo porque, beleza não se adquire e as portadoras desse, para algumas “invejosas” adjetivo, também aproveitaram para aliar os dons divinos: beleza e a arte de jogar futebol.

Esse foi o caso da jogadora Shalimar, do Fênix, eleita como a “Bela do Terrão”, onde a mesma misturou a rara beleza com a arte e a técnica de jogar futebol, sendo, ao tocar na bola, o que prevalecia sempre era o primeiro quesito, quando a mesma com toda elegância tirava suspiros dos marmanjos e no segundo, o aplausos dos torcedores, como em um dos gols por ela marcado ao acertar um chute indefensável, próximo ao escanteio, marcando um golaço e garantindo a vitória à sua equipe.

Mesmo sem a devida produção e com a beleza embaçada pela poeira do campo, Shalimar foi eleita como a Bela do Terrão (Foto: Arquivo)

Paredão

Além da Rainha e da Bela, o terrão também teve jogadora que mesmo sendo a goleira do time, deixou de lado toda beleza para se constituir no “Paredão” do time do Atlético Santista, no caso a Kamila que, em diversas partidas evitou a derrota da equipe, se constituindo na verdadeira “muralha”, mostrando colocação, elasticidade, impulsão e visão de jogo e com isso, também arrancando os aplausos dos torcedores na arena Alves Pereira, que lotavam o local e não se sabe se era para ver a qualidade técnica do futebol apresentado pelas “musas” do terrão ou se pela beleza delas.

A jogadora Kamila, do Atlético Santista, misturou tudo: beleza e grandes defesas e por isso se tornou a goleira “Paredão” no terrão (Foto: Arquivo)

Gol mais bonito

Aquela velha e cansativa frase, mas que, infelizmente temos que repetir aqui: “O gol que Pelé, Rei do Futebol, não fez!”

Pois é, na 2ª Taça Tony Gol de Futebol Feminino, disputado na Arena Alves Pereira, o futebol raiz, no puro terrão mesmo, a beleza desse lance coube à jogadora Rafaela, do time da Cassems, no clássico contra o Comercial.

Rafaela, jogadora da Cassems, sendo parabenizada por Tony Gol, pelo fato de ter feito o gol que “nem Pelé fez” (Foto: Arquivo)

Com boa movimentação, bons dribles e acima de tudo, muita visão de jogo, a jogadora Rafaela acertou um “chutaço” do meio campo, na distância de 32 metros – o campo tem 64 metros de comprimento – e ela, tal como “Pelé ao perceber o goleiro Ivo Viktor, adiantando”, mandou por cobertura, ela também viu a goleira do Comercial adiantada e teve mais sorte que o “rei”, ao fazer o golaço, aquele que merece ser chamado gol de placa e por isso tal como o nome, era merecedor de uma placa, talvez de prata, pela beleza do lance e visão de jogo, que deveria ser ofertada pelo organizador e promotor do campeonato.

Essas são algumas das histórias vividas também no futebol feminino disputado na Capital de MS que enriqueceram as noticias no site grito regional.com.br e que não foram levadas pelo vento e nem mesmo se acabaram igualmente com os jogos.

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