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Campo Grande, segunda-feira, 29 de janeiro de 2024.
Aumento na tarifa do transporte coletivo revolta passageiros que não aguentam mais andar em ônibus super lotados (Foto: Arqivo)
Sem perda de tempo e a partir desta quarta-feira (30), começa a valer o novo valor da tarifa do transporte coletivo de R$ 4,20 conforme a publicação no Decreto Municipal publicado nesta terça-feira (29) e uma vez mais, o diretor da Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos (Agereg), Vinícius Leite Campos, de forma “velada” voltou a defender o valor ao alegar quer o mesmo, esta ainda bem abaixo do que foi calculado na última reunião do referido Conselho, ocasião em que foi apresentado o valor de R$ 4,42, sendo que, nesse valor, estaria a inclusão do Imposto sobre Serviço (ISS), como despesa do Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo.
Claro que os usuários do transporte coletivo se revoltaram, afinal pagarão um alto preço por um serviço que, conforme as inúmeras reclamações é ineficiente e deixa muito a desejar.
Os usuários alegaram que, os R$ 0.10 pesarão em muito no bolso, pois tem passageiros que gasta por dia até quatro ônibus e ida e mais quatro de volta, para se deslocarem de casa ao trabalho e esses “centavos” colocados na ponta do lápis, ao fim do mês resultará em um valor considerável e que se multiplicado pelo número de pessoas que também enfrentam esse problema (deslocamento), o montante será grande.
Ao tomarem conhecimento do novo valor da tarifa de R$ 4,20 cujo valor começará a ser cobrada a partir desta quarta-feira (30), a revolta foi grande e na sua maioria, a reclamação quanto à qualidade do serviço prestado pelas empresas que integram o Consórcio Guaicurus.
Como sempre, a superlotação e a longa espera, lideram a lista de reclamações. Além delas, a qualidade dos ônibus disponibilizados em algumas vilas na Capital, pois muitos deles são janelas que não abrem ou não fecham em dias chuvosos os passageiros enfrentar graves problemas já dentro do coletivo, pois em muitos que são disponibilizados para o atendimento dos usuários, entram água pelo teto ou ao passar por uma possa de água, a mesma entra pelo assoalho.
Isso quando, os carros disponibilizados para o atendimento de várias vilas ou bairros, não tem problemas mecânicos e quando isso acontece, os passageiros têm que esperar o outro carro da mesma linha, pois a empresa não disponibiliza um “socorro” para atender os passageiros que estavam no veículo que teve o problema.
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