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Campo Grande, segunda-feira, 25 de dezembro de 2023.
Tenho visto constantemente na página do Facebook, fotos do EC Taveirópolis, postadas pelo ex-jogador e também ex-preparador físico, hoje aposentado, professor Bosco, ou “Bosquinho”, para os mais chegados. Realmente, era um timaço mesmo!
Essas lindas e saudosas recordações, dos áureos e bons tempos do futebol, em época de pandemia causada pelo coronavírus, me faz iniciar uma nova série aqui no site gritoregional.com.br que é a “contação” de alguns “causos” ou “estórias”, vividas ao longo dos meus anos como jornalista esportivo.
Todos são verídicos, no entanto, nos dias atuais, jamais se repetirão devido à modernidade fora do campo, do e no futebol e por isso mesmo, perdeu boa parte da sua essência.
Taveirópolis
Pois bem, a primeira “estória” ou “causo”, de tanto o “Bosquinho” (sotaque bem corumbaense mesmo, certo?) recordar o time do Taveirópolis, contarei uma que me foi contada pelo também saudoso jornalista Fábio Rodrigues, enfocando o também saudoso Anivan Pereira da Rosa, eterno presidente do Taveirópolis.
Causo
Nos idos anos de 1980, quando ainda existia o estádio Municipal do Taveirópolis, localizado no bairro do mesmo nome e onde o time treinava, alias vale ressaltar os nomes de alguns técnicos que passaram pelo time e entre eles, Perrita, Coronel Lacerda, Coutinho, aquele mesmo que jogou com um “tal” de Pelé, Copeu, entre outros e existiam na época, os times das categorias de base: Juvenil e Juniores e é claro, a “escolinha” que normalmente agrupava mais de 30 meninos que queriam desde a época, se tornar jogador de futebol.
Certo dia, após o treino dessa gurizada, Anivan que já era presidente do Clube, colocou todos eles, mais ou menos uns 28 “atletinhas”, naquele Fusca Vermelho que ele tinha, vale ressaltar que o mesmo era igual coração de mãe, pois sempre cabia mais um e após o treino, ele chegou a uma padaria localizada ali mesmo perto do estádio e desceu com a “turma” que estava feliz, afinal, eles estavam no carro do Presidente do Clube!
Dentro da padaria, ele teria, segundo o Fábio Rodrigues, se dirigido ao proprietário do comércio:
Anivan: Boa tarde!
Proprietário: Boa tarde, pois não?
Anivan: Duas Coca-Cola Grande!
Proprietário: Família? (se referindo ao refrigerante)
Anivan: Não, são jogadores do Taveirópolis!
Segundo o Fábio Rodrigues, ele Anivan, pensou que o proprietário da padaria teria pensando que todos eram da família ao Anivan e por isso, fez a pergunta: Família?
Coisas do futebol e que deixaram saudades!
Voltarei com outros casos e com eles, tentar manter ainda viva um pouco das lembranças dos bons tempos do futebol raiz, de Mato Grosso do Sul
Gilson Giordano, jornalista
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