Preparem os bolsos!

A partir deste sábado, tarifa do “buzão” convencional será R$ 4,10 e nos “fresquinhos” R$ 4,90

Mesmo com o valor de R$ 4,10, da nova tarifa, os usuários do transporte coletivo terão que enfrentar a super lotação diária (Foto: Tempo News)

Os moradores dos 14 bairros, formados por 139 parcelamentos, na região do Anhanduizinho, a maior da Capital, onde residem mais de 200 mil habitantes, fiquem atentos, o preço da tarifa do transporte coletivo na Capital será de R$ 4,10, o que corresponde a percentual de 4,12% de reajuste. A publicação foi feita na edição do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), na edição desta sexta-feira (27) e com isso, os novos preços serão cobrfados a aprtir deste sábado (28).

Como em jogo, o Consórcio Guaicurus havia solicitado o reajuste para R$ 4,25, mas deverá se “contentar” com o preço  já pré divulgado pelo prefeito Marquinhos Trad e com isso, as empresas saem perdendo nada menos que R$ 0,15 em cada passagem.

Para dar tal reajuste no valor de R$ 4,10, o Prefeito justificou a sua decisão quanto ao reajuste da tarifa: inflação, reajuste salarial dos motoristas e índice que leva em conta passageiros transportados e despesas do transporte.

O valor de R$ 4,10 é apenas para as linhas convencionais e nelas, a maior parte dos ônibus usados em alguns dos bairros da referida região, são todos antigos e com o prazo de validade vencido, mas mesmo assim, o valor da tarifa será esse anunciado preliminarmente pelo Prefeito. Os ônibus executivos, chamados de “fresquinhos” terá o valor da tarifa de R$ 4,90.

Problemas

Mesmo com o valor dos novos preços das tarifas nas linhas convencionais e nos chamados “executivos”, os usua´rios do transporte coletivo na Capital, continuarão enfrentado os problemas de costume e entre eles, a longa espera nos pontos, sendo estes na sua maioria, sem cobertura, para chegar à essa constatação, basta percorrer os bairros mais afastados, normalmente ônibus super lotados, essa constatação é fácil de se ver e para tanto, basta ficar na Praça Ari Coelho em um dos chamados horários de “pico” ara ter essa certeza, ainda nos bairros mais afastados invariavelmente são usados  ônibus com prazo de validade vencida para a circulação e por isso,  também, invariavelmente estragam durante o percurso, durante o período de chuva, em muitos deles, as janelas não fecham e agora, na época do verão, com o calor intenso, em muitos as janelas não abrem e para concluir o péssimo atendimento aos usuários do transporte coletivo, o verdadeiro estado de abandono em que se encontram os terminais, totalmente inapropriados para o uso, mas que a vigilância sanitária, faz vistas grossas e não interdita os mesmos, devido às suas precariedades, mas mesmo assim, ainda é oferecido a população que tem que transitar pelo local diariamente.