Tudo sobre a região do Anhanduizinho
Campo Grande, quinta-feira, 04 de janeiro de 2024.
Alunos da Escola Pública da região do Anhanduizinho são destaques na Feira do Instituto Federal de MS (Foto: divulgação)
Das seis escolas da Rede Municipal de Educação (Reme) que participam, até este sábado (21), da Feira de Ciência e Tecnologia de Campo Grande (Fecintec), duas delas estão localizadas em bairros que formam a região do Anhanduizinho: Pioneiros e Centro-Oeste.
A feira é promovida pelo Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e teve a sua primeira edição em 2013, reúne trabalhos de estudantes dos níveis Fundamental e Médio das redes pública e privada.
As escolas são: “Domingues Gonçalves Gomes”, com dois trabalhos e a escola “Lenita de Senna Nachif”, que participa com um projeto cada.
A escola Domingues Gonçalves Gomes, localizada no Jardim Colonial, na Rua Barão de Limeira, no Jardim Colonial, localizado no bairro Pioneiros, teve no transcorrer da semana o professor Rafael Bartimann de Almeida que leciona alunos do 6º ao 9º ano na referida escola, foi um dos cinco professores que se destacou na 10ª edição do Premio “Professores do Brasil”, promovido e organizado pelo Ministério da Cultura (MEC).
Na ocasião, o trabalho apresentado pelos alunos foi do projeto “A utilização de um simulador de erosão como recurso para discussões de impacto ambiental no ensino fundamental”, voltado para as questões ambientais.
“O objetivo desse trabalho é mostrar como se forma a erosão e a importância da preservação da natureza”, explicam as alunas Pollyana Garcia e Nicole Azevedo.
Um dos trabalhos que chamou a atenção foi na área da saúde. Com o título “Análise da eficiência do BTI (Bacillus thuringiensis israelensis) no controle de larvas do Aedes Aegypti utilizando armadilhas de oviposição”, o projeto foi apresentado pelos alunos André Rocha, Arthur Doncev e Geovana Ortega, da Escola “Lenita Nachif”, que está localizada no bairro Centro-Oeste, na Rua Enchova.
“Temos como objetivo testar a eficiência da nossa armadilha, juntamente aplicando com o BTI para que nós consigamos reduzir a população do Aedes e as doenças que ele causa”, explicou o grupo.
O professor Fabrício Ravagnani, coordenador de pesquisa do IFMS, do campus de Campo Grande, falou sobre a importância da feira no processo de ensino-aprendizagem.
“Na aprendizagem acredito que os alunos saem da caixinha, com um leque de informações. Às vezes a escola tem um currículo fechado de aprendizado e aqui é o momento que eles saem que abre espaço para informações e que nem sempre está na grade curricular. Eles conseguem visualizar de uma forma diferente o conteúdo”, disse.
Os alunos das unidades receberão certificado de participação e prêmios. Os trabalhos apresentados serão premiados de acordo com o nível em que o aluno estuda e a área do conhecimento. Haverá premiação também para os melhores poster/banner, maquete/protótipo, apresentação oral e relatório.
O evento também reúne minicursos, seminários, palestras, workshops, visitas técnicas, apresentações culturais, mostra de cursos e profissões.
No total, o IFMS registrou 673 inscrições de trabalhos nos dez campi, número recorde desde que o evento começou a ser realizado. Os projetos são avaliados por servidores do IFMS e demais intuições de ensino.
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