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Campo Grande, segunda-feira, 25 de março de 2024.

alivio a todos

Lei criada pelo vereador Tiago Vargas começa a surtir efeito positivo e desta feita, a Operação “Ferro-Velho” não fez nenhuma apreensão de fios de cobre

Por Gilson Giordano em 07/03/2024 às 15:19

Um verdadeiro “batalhão” formado por servidos de várias Secretarias e mais ainda Policiais civis e militares, visitaram mais estabelecimentos nesta quinta-feira (Foto: Divulgaão)

Graças a Lei criada pelo vereador Tiago Vargas e sancionada pela Prefeita, em mais uma ação conjunta, a Guarda Civil Municipal (GCM), realizou nesta quinta-feira (7), mais uma intensa fiscalização em três comércios do segmento de Ferro-Velho e Materiais Usados, localizados em bairros que formam a região do Anhanduizinho, o maior da Capital de MS, onde residem aproximadamente 230 mil pessoas.

Com a Lei criada pelo vereador Tiago Vargas, o cerco está fechando contra os ladrões de fios de cobre que, clandestinamente vendiam os mesmos aos proprietários de Ferros-Velhos e estes por sua vez, não exigiam a origem do mesmo.

Semana passada a mesma operação, denominada “Ferro-Velho”, apreendeu 500 quilos de fios de cobre sem origem e nos últimos dias, a prática da ação ilícita por parte da bandidagem, não teve pelo menos, nenhum registro policial e esse detalhe significa que a nova lei está surtindo efeito altamente positivo.

Na ocasião, foram presas três pessoas durante a primeira edição da operação. Um deles permaneceu preso após declarado prisão preventiva e os outros dois foram liberados para responder em liberdade após o pagamento da fiança. Todos foram enquadrados por receptação de produtos e fios que foram reconhecidos pelos fornecedores.

Vale ressaltar que a multa pode ser de R$ 10 mil, além de quatro anos de prisão e mais ainda a perda do alvará de funcionamento do estabelecimento.

Na operação realizada nesta quinta-feira (7), teve integrantes da segurança e de fiscalização, que além de colocar em prática, serviu anda para prestar orientações quanto aos procedimentos aos proprietários dos locais visitados.

Nos locais visitados, os integrantes da operação, além de fiscalizarem a existência de fio de cobre, também orientaram proprietários quanto aos procedimentos das estocagens (Foto: Divulgação)

Equipes

A operação conjunta foi formada por um verdadeiro “batalhão” e nessa luta incessante de fiscalizar os locais onde podem ser comprados os fios de cobres extraídos pelos ladrões, praticamente de todos os locais, teve os fiscais da Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), servidores da Guarda Civil Metropolitana (GCM), Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur) e operadoras de telefonia.

Resultados

O primeiro ponto a ser fiscalizado, foi em uma loja localizada no bairro Centro-Oeste, na região do Anhanduizinho, onde as equipes não encontraram nada de anormal a respeito da operação em si que é o comércio do fio de cobre, no entanto, no local foi encontrado irregularidade na parte documental. O proprietário foi orientado pelos auditores da Semadur e notificado para requerer a licença para a atividade em um prazo de sete dias. No local também havia materiais que acumulavam água da chuva recente, mas não havia larvas de mosquito-da-dengue. O proprietário foi orientado pela equipe de Vigilância de Saúde Ambiental da Sesau sobre os cuidados com esse tipo de material.

O segundo comércio, localizado no prolongamento da Avenida Guaicurus, onde também não havia ilícito de cobre sem procedência, mas o proprietário também estava com o alvará de funcionamento irregular e diante disso, o mesmo também foi orientado a ir até a Semadur e fazer o requerimento.

Outro estabelecimento, localizado no Bairro Pioneiros, também foi vistoriado e os agentes não encontraram nada de ilícito, porém o proprietário foi notificado pela Semadur em razão da falta da licença ambiental e para solucionar o problema, ele terá o prazo de sete dias para tal procedimento.

Os materiais de comercialização proibida podem ser categorizados como portas de túmulos feitos de cobre, bronze ou quaisquer outros materiais, oriundos de cemitérios; placas de sinalização de trânsito; tampas de ferro de poço de visita e hidrômetros com ou sem o logotipo da empresa responsável pelos serviços de água, coleta e tratamento de esgoto de Campo Grande; cabos e fios de cobre ou de alumínio de telefonia, energia elétrica, TV a cabo, internet e hastes, oriundos de qualquer empresa, concessionária, prestadora de serviços públicos e privados; escória de chumbo e metais pesados, conforme a Lei n. 6436, de 07/04/2020.

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