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Campo Grande, quarta-feira, 31 de janeiro de 2024.
Campanha beneficiará pelo menos 72.511 mil alunos da Rede Municipal de Ensino na faixa etária dos cinco aos 14 anos (Foto: Divulgação)
Localizada na Rua Enchova, 305, no bairro Jardim Centro-Oeste, na região do Anhanduizinho, a escola da Rede Municipal de ensino (REME), “Professora Lenita de Sena Nachif”, receberá nessa segunda-feira (9), a abertura da 5ª Campanha Nacional de Hanseníase e Geo-helmintíases.
A campanha que deverá beneficiar 72.511 mil alunos da Rede Municipal de Ensino (REME) na faixa etária do cinco e 14 anos, que serão atendidos, foi possível com a parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e a Secretaria Municipal de Educação (Semed) e o lançamento acontecerá às 8h, na referida escola municipal. A ação acontecerá até junho e busca fortalecer as estratégias no âmbito escolar para promover a melhoria do acesso ao diagnóstico precoce e tratamento das doenças consideradas em eliminação como a hanseníase e as verminoses. A campanha é preconizada pelo Ministério da Saúde em concordância com a Organização Mundial da Saúde.
Além de conscientizar a comunidade escolar sobre a importância do diagnóstico precoce da hanseníase, proporcionando esclarecimentos sobre a cura, proteção e auxilio na identificação de sinais e sintomas, favorecendo o tratamento imediato, a meta também é reduzir a carga parasitária de geo-helmintíase.
CAMPANHA
Durante o lançamento da campanha serão realizadas ações educativas, como a entrega de folder sobre as doenças para os professores ministrarem aula; preenchimento de ficha de autoimagem sobre a hanseníase e entrega da carteira de medicação com administração do medicamento Albendazol, para o tratamento coletivo das geo-helmintíases. Todas estas ações são realizadas por técnicos da Sesau.
Até sexta-feira (13) ocorrerá a mobilização nas escolas, onde os professores trabalharão os temas em sala de aula com o folder explicativo e receberão a ficha de autoimagem da hanseníase e o informativo aos pais. Estes formulários serão preenchidos pelas famílias e retornarão a escola.
No documento são preenchidos os sinais e sintomas sugestivos de hanseníase, bem como, sobre o histórico familiar da doença. Na presença de lesões sugestivas, o agente comunitário de saúde da unidade de saúde próxima à residência do escolar entregará o encaminhamento com local, data e horário agendado para exame médico, onde poderá ser confirmado o diagnóstico de hanseníase, com início imediato do tratamento.
O informativo aos pais é um termo de consentimento que o pai deve assinalar se aceita ou não que o escolar seja medicado com o albendazol (verminoses) e se pode ser avaliado para identificar a hanseníase.
AS DOENÇA
No Brasil a hanseníase ainda persiste como problema de saúde pública, sendo que Mato Grosso do Sul é o 12º estado brasileiro com maior coeficiente de detecção de casos novos em todo país e o 20º no que se refere ao coeficiente de detecção de menores de 15 anos.
A hanseníase tem cura e o tratamento é gratuito e distribuído na rede pública de saúde.
Já as verminoses, se não forem tratadas, contribuem com a redução no desenvolvimento físico e mental da criança, além de apresentar uma diversidade de quadros que incluem diarréia, dores abdominais, inapetência, perda de peso, até complicações como a formação de granulomas e processos obstrutivos que exigem intervenção cirúrgica.
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