jardim centenário

Após 46 anos de espera, moradores da localidade festejam chegada das tão sonhadas obras de drenagem e pavimentação

Implantação da tubulação para a drenagem começou pela Rua Barra do Corda, com maior extensão na localidade (Foto: Divulgação)

Ufa! Essa pode ser a expressão usada pelos moradores do Jardim Centenário, localizado no b bairro do mesmo nome, na região do Anhanduizinho que, após 46 anos de longa espera, finalmente viram o início das obras de drenagem e pavimentação, esperadas há 46 anos.

Para os moradores dos chamados bairros “nobres”, as obras podem ser classificadas como simples, pois neles, antes do lançamento e para tanto, o local deve ter drenagem e pavimentação, o mínimo necessário para o lançamento do novo empreendimento.

Ao contrário daquilo que acontece nos bairros chamados jocosamente de “periferia” onde tais obras são feitas por último e a prova disso é o Jardim Centenário, que foi fundado em 1.976 e hoje é um dos maiores da região do Anhanduizinho.

No início da semana, finalmente os moradores viram que nesse primeiro momento, o antigo sonho poderá se tornar realidade e com essa concretização, adeus poeira, adeus lamaçal, adeus ruas transbordando em épocas de chuva e para o alivio de muitos, a valorização dos imóveis construídos nas ruas que receberão tais obras.

Logo pela manhã, a movimentação dos trabalhadores e os barulhos das máquinas indicavam que a partir de então, o Jardim Centenário teria futuro dos mais promissores com o início da frente de serviço que prevê a execução de quase cinco km de pavimentação, abrangendo o quadrilátero formado pelas Ruas Barra da Corda, Santa Quitéria, Lagoa da Prata e Regeneração.

O serviço começou pelo trecho mais extenso da drenagem prevista, 1.260 metros, na Rua Barra da Corda. A tubulação começa às margens do Rio Anhanduí, atravessará a Lagoa da Prata e terminará na Rua Regeneração. Vai captar e escoar a enxurrada, inclusive das vias transversais até desaguar no rio onde será construído um dissipador de energia para reduzir a velocidade da água.

O projeto prevê a execução de 4,9 km de asfalto, sendo 4,3 km de pavimento tradicional com uso de Concreto Betuminoso a Quente (CBUQ) e 693 metros com lajota intertravada em trechos de quatro travessas: Fonte Nova, Mineirão, Morenão, Pinheirão.

Ruas asfaltadas

Receberão asfalto as Ruas Itabarito, Xanxere, Baliza, Caxiuana, Limão, Barra da Corda, José da Silva, Regeneração, Seis de Outubro, Granada, Ribeirão das Neves, Morro do Chapéu e Moçambique, sendo que as duas últimas ruas citadas, pelo fato de terem trechos já asfaltados, receberão apenas obras de recapeamentos.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, está sendo contratado o projeto executivo do prolongamento da Avenida Thyrson de Almeida, que margeia o Rio Anhanduí e será estendida até a Avenida Guaicurus. “Com o projeto pronto, vamos buscar a garantia de recursos para o prolongamento das duas avenidas junto ao Orçamento da União de 2023”, informou.