SACO SEM FUNDO!

“Eles têm que tomar vergonha na cara!”, diz Tiago Vargas, após pedido de reajuste do Consórcio Guaicurus

Vereador Tiago Vargas critica veementemente, nova tentativa do Consórcio Guaicurus, tentar aumentar o valor do transporte coletivo (Foto: Divulgação)

O Consórcio Guaicurus, no fim do mês passado, pediu mais uma revisão da tarifa do transporte coletivo de Campo Grande (MS) à Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg). O vereador Tiago Vargas (PSD), durante a Sessão desta terça-feira (5), reprovou o pedido e afirmou que vai lutar até fim para que não haja mais reajuste na passagem de ônibus.
“Novamente, uma empresa sem vergonha na cara! Mandou mais um estudo à Prefeitura de Campo Grande, solicitando reajuste na tarifa do transporte público da Capital”, protestou Tiago Vargas.
“Isso é sacanagem com a cara do campo-grandense, uma vergonha! É um serviço de péssima qualidade prestado à população do nosso município. E os empresários têm a cara de pau de pedir mais um reajuste na tarifa. Isso é chamar a população de palhaça, eles têm que tomar vergonha na cara deles!”, acrescentou.
De acordo com Tiago Vargas, ele vai até as últimas consequências para que não haja mais nenhum centavo de aumento na tarifa do transporte público de Campo Grande. O parlamentar disse ainda que, se fosse prefeito, findaria o contrato que a Prefeitura ainda tem com o Consórcio Guaicurus.
A concessionária quer uma tarifa técnica no valor de R$ 5,50 que, no ano passado, já foi calculada em R$ 5,14. O consórcio pede que a Prefeitura de Campo Grande assuma a diferença.

O último reajuste do valor da passagem ocorreu no início do ano, passando para R$ 4,40, ficando R$ 0,20 acima do valor anterior.
O Poder Executivo Municipal concordou em repassar ao Consórcio Guaicurus até R$ 12 milhões em 2022, divididos em 12 parcelas, valor que é referente às passagens dos estudantes da Rede Municipal de Ensino (REME), que utilizam da gratuidade e também de pessoas com deficiência.
Mesmo com toda essa ajuda, o consórcio quer mais aumento na passagem, usando como justificativa a alta do diesel.