Tudo sobre a região do Anhanduizinho
Campo Grande, sexta-feira, 08 de março de 2024.
Formada por 14 bairros e habitada por aproximadamente 185 mil pessoas, a região do Anhanduizinho está incluída no plano da Prefeitura de Campo Grande, que prevê para março a reconformação e revestimento primário – à base de cascalho – das vias que ligam os bairros à área central da cidade ou da própria localidade.
Para os leigos, a palavra reconformação com certeza, além de ser nova, é também estranha, mas de fácil entendimento. Trata-se das correções ou corrigir e/ou prevenir as erosões e os desmoronamentos que obstruem o sistema de drenagens.
A licitação foi lançada nessa quinta-feira (22) à tarde e, a partir da sua conclusão, com assinatura das ordens de serviços, a Prefeitura de Campo Grande planeja dobrar de quatro para oito o números de equipes e recuperar, com drenagem superficial, reconformação e revestimento primário (com cascalho), em média, 100 quilômetros de vias pavimentadas por mês. Em seis meses, os engenheiros da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) calculam que 60% da malha viária estarão com revestimento primário, em condições de atravessar sem problemas o próximo período chuvoso, a partir de outubro.
O valor de referência dos serviços a serem executados por um ano foi fixado em R$ 30.911.910,91. Ele varia conforme a extensão das vias não pavimentadas de cada região urbana, além do custo da logística para levar o cascalho necessário. Quanto mais distante a jazida, o custo do revestimento é maior. O lote 1 , da região urbana do Anhanduizinho , com uma malha de 272 km, foi orçado em R$ 5.403.327,14.
A concorrência prevê a contratação de empresas nas cinco regiões urbanas da cidade, que concentram os 1.151 quilômetros de vias não pavimentadas ainda existentes no perímetro urbano. As propostas das empresas participantes serão abertas no próximo dia 26 de março, às 14 horas. Esta malha corresponde quase à distância de Campo Grande ao Rio de Janeiro.
Segundo o secretário de Obras e Infraestrutura, Rudi Fiorese, a partir da assinatura destes novos contratos, será executado um planejamento de manutenção das vias durante o período em que chove menos.
“Hoje, como trabalhamos com um saldo de contrato muito baixo, empresas contratadas por bairro, a manutenção é restrita, limitada praticamente ao patrolamento e reconformação da pista. Com as chuvas intensas, o serviço acaba tendo uma eficácia quase emergencial para garantir condições de tráfego nas vias de maior movimento”.
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