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Campo Grande, domingo, 10 de dezembro de 2023.

cnh social

Residente no Jardim Mário Covas, na região do Anhanduizinho, professora Kethelly Thais, recebe do governador Riedel, a sua CNH social

Por Gilson Giordano em 06/02/2023 às 15:52

Demonstrando emoção, a professora Kethelly Thais de Oliveira Magalhães, recebe das mãos do governador Eduardo Riedel, a sua carta de habilitação (Foto: Divulgação)

Residente no Jardim Mário Covas, no bairro Centro-Oeste, na região do Anhanduizinho, a professora Kethelly Thais de Oliveira Magalhães, de 27 anos, foi a 1ª pessoal, a receber a Carteira Nacional de Habilitação por meio do programa CNH Social. A entrega aconteceu nesta segunda-feira (6) e foi feita pelo governador Eduardo Riedel, na sede do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN-MS).

Mãe de um filho de cinco anos, ela aprendeu a pilotar na autoescola, ainda não tem motocicleta, mas já conquistou a habilitação categoria A e sonha em ter uma vida mais tranquila. “É a minha mobilidade, para ir para o trabalho, para levar meu filho ao médico, para buscar ele na creche também. Como sou professora da Educação Especial, eu vou muito para a periferia. Pego ônibus cinco e meia da manhã. Aí eu já posso sair um pouquinho mais tarde para deixar meu filho na creche”, disse.

O CNH MS Social beneficiará cinco mil pessoas em situação de vulnerabilidade social com acesso gratuito à primeira habilitação, nas categorias A, B e AB, em um investimento de R$ 16 milhões, considerando que o custo médio do processo de retirada de cada CNH é de R$ 3,2 mil. Todo o processo de habilitação, incluindo gastos com a autoescola (aulas teóricas e práticas) e até o recolhimento das taxas do órgão de trânsito são custeadas pelo Governo do Estado.

Riedel lembrou que os beneficiários têm que passar pelo mesmo processo e enfrentar o mesmo rigor para conseguir a habilitação que qualquer outra pessoa. “Para a Kethelly, a nova CNH é sinônimo de liberdade, autonomia e independência. Eu acho que isso é um projeto que traz para pessoas como a Kethelly a capacidade de agregar renda e, principalmente, liberdade, no trabalho dela, no ir e vir, e sabemos como é complicado em uma cidade grande”, afirmou o governador. Ela disse ainda ter a intenção de ampliar o programa.

O diretor-presidente do DETRAN-MS, destacou a necessidade do programa. “Foi um trabalho intenso. Foram cinco mil selecionados. Setenta mil se inscreveram. Olha só o tamanho da demanda reprimida. Hoje foi a vez da Kethelly. Todo o processo de habilitação dela, que hoje custa de R$ 3 mil a R$ 4 mil foi custeado pelo Governo do Estado. Não é um processo fácil. Para receber a habilitação tem que fazer exame médico, psicológico, teórico, prático”, disse.

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