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Tudo sobre a região do Anhanduizinho

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Campo Grande, sábado, 24 de fevereiro de 2024.

“Mosquito Zero – É matar ou morrer”

Próxima megaoperação da ação será realizada nos 14 bairros da região do Anhanduizinho

Por Gilson Giordano em 30/01/2020 às 11:11

Além das vistorias,os agentes de saúde orientam também os moradores das residências quanto aos cuidados que devem ser tomados (Foto: Divulgação)

A região do Anhanduizinho, uma das que forma a Capital do Estado e a maior entre todas, onde estão localizados 14 bairros, 139 parcelamentos e residem aproximadamente 200 mil moradores será a próxima a receber a “megaoperação” de combate ao Aedes aegipty, “Mosquito Zero – É matar ou morrer”, conforme o cronograma elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) que, encerrará nesta sexta-feira (31) a primeira fase da operação, com ações realizadas no bairro Nova Campo Grande, localizada na região do Imbirussu.

Na região do Anhanduizinho, além do parcelamento Habitacional Iracy Coelho Neto, localizado no bairro Centenário onde foi constatado elevado número de incidência, o bairro Alves Pereira, em todos os parcelamentos, também merecerá uma atenção especial por parte dos agentes de saúde. A previsão é de que os trabalhos comecem já na próxima semana.

Ações

Desde agosto do ano passado, a Prefeitura tem intensificado as ações de enfrentamento ao mosquito, antecipando a chegada dos períodos críticos, de chuva e calor. As equipes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Sesau têm realizado diariamente o trabalho de orientação e eliminação de criadouros do mosquito.

Além de inspeções em residências, é feita a vistoria em pontos estratégicos, áreas consideradas de maior risco de proliferação de mosquito e que exigem um trabalho específico, a exemplo de borracharias, oficinas mecânicas, pontos de recicláveis, construções, casas e construções abandonadas.

Recomendações

Durante as visitas, os profissionais de saúde orientam os munícipes a seguirem os cuidados necessários: nunca deixar ao ar livre qualquer recipiente propenso a acumular água, manter a limpeza de terrenos e quintais em dia, instalar telas nas janelas, colocar areia até a borda dos vasos de planta, manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo, acondicionar pneus em locais cobertos, limpar e trocar a água de bebedouros de animais, proteger ralos pouco usados com tela ou jogar água sanitária.

Infestação pelo Aedes

Conforme o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo o Aedes aegypti (LIRAa), sete áreas de Campo Grande foram classificadas com o risco de surto de doenças transmitidas pelo mosquito.
O número de áreas em alerta praticamente dobrou, em comparação com o último LiRaa divulgado em novembro do ano passado, passando de 22 para 42 áreas. Dezoito áreas permanecem com índices satisfatórios.

O índice mais alto foi detectado na área de abrangência da USF Iracy Coelho, com 8,6% de infestação. Isso significa que de 233 imóveis vistoriados, em 20 foram encontrados depósitos e a USF Alves Pereira, 4,8,

Dados epidemiológicos

Segundo informação da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica até o dia 28 de janeiro foram notificados 1.539 casos de dengue em Campo Grande. Um óbito, de um homem de 30 anos, já foi confirmado.

Além dessas, ainda foram registradas 19 notificações de Zika Vírus e nove de Chikungunya, que ainda estão passando por processo de avaliação laboratorial para confirmar ou não as suspeitas.

Durante todo o ano de 2019, foram registrados 39.417 casos notificados de dengue em Campo Grande, sendo 19.647 confirmados e oito óbitos.

Apesar dos números expressivos, impulsionados pela epidemia do último ano, o mês de dezembro fechou com aproximadamente 45% a menos de casos registrados no ano anterior.

Portanto, durante o desenvolvimento da megaoperação de combate ao Aedes aegipty, “Mosquito Zero – É matar ou morrer, receba bem o agente de saúde que deverá estar devidamente identificado através do crachá funcional.

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