Tudo sobre a região do Anhanduizinho
Campo Grande, sábado, 27 de janeiro de 2024.
Moradores reclamam que a operação “tapa-buraco” é feita apenas nas ruas ou avenidas principais dos bairros, esquecendo as demais ruas do mesmo (Foto: Campo Grande News)
Ao todo, dez empresas enviaram representantes para a licitação da manutenção de vias públicas, a chamada operação “tapa-buraco”, cujo serviço está orçado em R$ 47, 9 milhões, que deve ser concluído em até 12 meses. Após o recebimento das propostas, a Comissão Permanente de Licitação do Paço Municipal e os participantes concordaram em abrir espaço para uma “análise minuciosa” das propostas.
A concorrência 10/2018 visa contratar empresas especializadas em “pavimentação para execução de manutenção de pavimento asfáltico, recomposição de capa asfáltica, recomposição da estrutura do pavimento, com fornecimento de materiais” para as sete regiões urbanas da Capital.
Foram credenciadas para participar do certame as empresas Wala Engenharia Ltda, HL Construtora, Arnaldo Santiago ME, Olipol Engenharia Comércio Ltda, Gradual Engenharia e Consultoria, RR Barros Serviços e Construções, Engepar Engenharia e Participações, Diferencial Serviços e Construções, Construtora Alvorada Ltda e Construtora Rial Ltda.
Os representantes das empresas entregaram envelopes com os documentos de habilitação e as propostas de preços, sendo que apenas os primeiros foram abertos no momento. Na sequência, a comissão apontou que, diante da complexidade da análise dos documentos, decidiu-se suspender os trabalhos para “análise minuciosa”.
O resultado será publicado posteriormente na imprensa oficial –os diários oficiais do município e do Estado–, com os envelopes das propostas permanecendo lacrados.
A licitação foi dividida em sete lotes, cada um relativo a uma região urbana de Campo Grande. O maior valor é direcionado para o Anhanduizinho, que engloba bairros como o Aero Rancho, Guanandi, Centro-Oeste e Lageado: R$ 10.707.135,14.
A nova licitação complementa a que foi convocada em 28 de abril do ano passado e culminou na seleção de quatro empresas para sete lotes, cujos contratos só foram assinados em dezembro de 2017 – depois de análise por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MS) suspender o certame.
Apesar de ter anunciado os trabalhos da operação conhecida como “tapa-buraco”, os moradores da região do Anhanduizinho, onde a referida operação já teria sido realizada, reclamam pelo fato de a mesma ser feita apenas nas ruas principais dos bairros ou vilas, sem, no entanto, realizar o serviço em outras ruas.
RECLAMAÇÃO
“Eles (trabalhadores) só tampam os buracos nas ruas principais. Por aqui mesmo, nunca passaram e nós também pagamos os impostos, entre eles o IPTU. Se é para fazer o serviço, o mesmo deve ser feito em todas as ruas do bairro ou da vila, não apenas na (rua) principal”, disse uma moradora no conjunto Iracy Coelho, localizado no bairro Centenário, um que tem as ruas localizadas na parte interna muito castigadas pelo tempo e cheia de buracos.
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