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Campo Grande, segunda-feira, 29 de janeiro de 2024.
Durante o trajeto transportando dezenas de passageiros, por pouco porta traseira não solta do ônibus, assustando usuários (Foto: Midia Max)
Independente de ter sido antes ou após o aumento no preço da passagem da tarifa do transporte público em Campo Grande, os usuários dos ônibus que pertencem às empresas que formam o Consórcio Guaicurus continuam sendo alvos das mais diversas, através dos telefonemas, vídeos, fotos, enfim de todas as forma, sem que a Prefeitura tome uma iniciativa no sentido de coibir o abuso praticado pelas empresas.
Diariamente os usuários do transporte coletivo enfrentam os mais variados tipos de problemas ao se deslocarem de casa para o serviço ou vice-versa. Nesse ínterim, os mesmos ligam para a Agência Municipal de Transporte e Trânsito, (Agetran) através do número 118, tal como é orientado a placa dentro dos coletivos, mas invariavelmente, após expor o problema, ouve que o mesmo será resolvido ou então, a atendente pede para ligar para o telefone 3316-6600, do Consórcio Guaicurus, onde ouve a mesma promessa.
As reclamações são as mais variadas desde superlotação, atraso no horário e a longa espera. Após enfrentar os “rituais” expostos, surgem outros no percurso do deslocamento, tal como aconteceu nessa quinta-feira (7) em dois extremos da cidade e em ambos os casos, os mesmos foram de certa gravidade, mas sem que houvesse um intervenção por parte dos responsáveis.
No ônibus da linha 413, que atende os moradores do núcleo Industrial Indusbrasil, uma leitora, flagrou a porta traseira do ônibus caindo e graças “ás intervenções” do motorista a mesma não se desprendeu, pois a todo instante ele parava para “arrumar” a referida porta e devido às inúmeras paradas, os usuários a exemplo de todas às vezes foram os mais prejudicados, pois com as “paradas”, o ônibus acabou atrasando e com isso, dezenas dos trabalhadores acabaram chegando atrasados para mais um dia de serviço.
No outro extremo, na linha 503, que atende os moradores do Conjunto Iracy Coelho e região, ao transitar nesta quinta-feira (7), pela manhã, também no horário de rush, um dos ônibus acabou atolando na Rua Padre Julião Urquiza, no bairro Monte Alegre, em frente ao condomínio José Alencar.
Justamente em frente ao referido condomínio acaba o asfalto e a partir de então, os usuários fazem uma verdadeira prova de “rali” devido ao péssimo estado as ruas, que além de estarem todas esburacadas, colocam ainda em risco a integridade física de todos, devido ao perigo proporcionado pelo local intransitável.
Com isso, o ônibus acabou ficando por alguns minutos atolado, também dificultando em muito o deslocamento dos trabalhadores para o local de trabalho.
Nesses dois casos e nos outros que não foram denunciados, os usuários reclamam, não a partir de agora, mas há tempo a qualidade do serviço prestado pelas empresas, sem que as autoridades tomem alguma iniciativa no sentido de dar um basta aquilo que se pode chamar de “sofrimento” diário dos que utilizam o transporte coletivo na Capital.
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