redacao@gritoregional.com.br     (67) 9 8175-8904

Tudo sobre a região do Anhanduizinho

Tudo sobre a região do Anhanduizinho

           

Campo Grande, terça-feira, 26 de dezembro de 2023.

Fábrica de máscaras

No bairro Centro-Oeste, Incubadora Mário Covas se torna uma ótima fonte de renda para 69 profissionais

Por Gilson Giordano em 22/06/2020 às 14:47

Guardando a distância regulamentar e usando a própria fabricação, costureiras ganham “extra” fabricando máscaras na Incubadora Mário Covas (Foto: Divulgação)

Localizado no bairro Centro-Oeste, no Jardim Mário Covas, o Centro Emergencial de Produção de Equipamentos de Proteção Individual (Ipês) está a todo vapor. A inauguração do local aconteceu no dia 6 de maio e mesmo sendo improvisada temporariamente para confeccionar máscaras, a Incubadora Municipal, a mesma que é destinada a atender incubados do segmento Têxtil e Moda, está com as salas ocupadas por máquinas de costura com profissionais empenhadas em fabricar o maior número possível de máscaras, por dia.

Em parceria com a Fundação Social do Trabalho de Campo Grande (Funsat), para atender a demanda, foram contratadas temporariamente 69 costureiras, que divididas em dois turnos, cada uma das profissionais chega a produzir, em média, 175 máscaras em TNT, por dia, que ao fim do expediente somam 12.075 unidades. A equipe conta com o apoio de três professores e duas pessoas no suporte operacional.

Projetado para funcionar por três meses (maio, junho e julho), os Ipês serão destinados as secretarias municipais, que farão a distribuição do material conforme a necessidade de cada pasta.

A estrutura do local foi desenvolvida conforme orientações de prevenção ao coronavírus. Em salas bem arejadas, as mesas das costureiras seguem o distanciamento social determinado e todas usam máscaras de proteção fabricadas por elas mesmas.

OPORTUNIDADE

A estudante Ruth Gabriela de Sousa Vieira, de 24 anos, moradora da comunidade indígena Marçal de Souza, em Campo Grande, sonha em ser enfermeira. Enquanto esse dia não chega, a jovem encontrou na pandemia uma oportunidade de emprego.

“Uma amiga me avisou que estavam contratando temporariamente para fabricar máscaras. Avisei minha tia, que é costureira e levamos o currículo. Após três dias me ligaram dizendo que fomos selecionadas”, relembra.

Em época aonde a crise econômica vem assustando as pessoas, com o índice de desemprego aumentando devido à pandemia, Ruth comemora. “Acredito que foi Deus que abençoou a mim e minha tia com esse emprego”. As duas estavam desempregadas.

Junto com a oportunidade de ter uma renda, surge em Ruth o sentimento de humanização, como ela mesma define. “Eu me sinto grata, pois esse emprego apareceu no momento que eu mais precisava e com ele, posso retribuir em forma de máscaras. É muito gratificante”, assegurou.

0 Comentários

Os comentários estão fechados.

Exibir botões
Esconder botões