Infestação de moscas e mosquitos nos matagais irritam moradores do Jardim Marajoara

Terrenos sujos e com mato alto causam revolta nos moradores do Jardim Marajoara (Foto: Arquivo)

A chuva intermitente somada à estiagem, o resultado acaba sendo um fator positivo para a proliferação dos mais variados tipos de insetos que em miríades invadem centenas de residências, principalmente as localizadas nos bairros da região do Anhanduizinho.

Os lotes espalhados pela região acima citada, cujos proprietários não mandam fazer a roçada, as áreas pertencentes ao município, Estado e à união também com mato, além da falta de conscientização de alguns moradores que continuam fazendo desses locais os “lixões” contribuem para a infestação dos insetos, principalmente moscas e mosquitos e nem mesmo o trabalho quase que diário desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) com a borrifação do Fumacê, no combate do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya, é suficiente para combater a invasão dos insetos que invadem os lares mais próximos aos terrenos baldios e com mato.

O Jardim Marajoara, localizado no bairro Centro-Oeste, na região do Anhanduizinho pode servir de exemplo negativo quanto a esse problema. Nessa época os moradores reclamam da impossibilidade de levarem uma vida com tranquilidade devido aos mosquitos e moscam existentes no local e, conforme as reclamações, quando inicia a chuva é a mesma coisa que cutucar um enxame de abelhas.

Na tentativa de solucionarem o problema existente, alguns mais afoitos acabam colocando fogo no matagal e o problema ameniza, mas a partir do momento em que chove, o mato cresce com rapidez e tudo recomeça.

Dos 14 bairros que formam a região do Anhanduizinho, nem todos são servidos de rede de esgoto e a maioria ainda tem fossa séptica, o que aumenta a quantidade de moscas e, mais uma vez, o inseto mais indesejado: o mosquito que trombeteia nos ouvidos causando muita irritação.

Quanto às fossas sépticas outro problema, pois as mesmas não podem ter mais que dois metros de profundidade para não afetar o lençol freático, que praticamente são superficiais da região e uma cavação mais profunda a água começa a minar.

Com isso, os moradores da região onde existem os terrenos baldios solicitam uma ação mais constante por parte da Prefeitura e que os donos dos terrenos sejam multados exemplarmente.