Tudo sobre a região do Anhanduizinho
Campo Grande, sexta-feira, 15 de dezembro de 2023.
Se for aprovado, emissão da CNH Social será de custo zero para as pessoas que estejam dentro das exigências (Foto: Arquivo)
Criado pelo Governo Federal, com a finalidade de atender as pessoas de baixa renda e com isso, não têm condições de quitar as despesas para a emissão dos documentos, Mato Grosso do Sul, a exemplo de outros sete Estados poderá ter também, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) Social e com isso, beneficiar aproximadamente cinco mil pessoas.
A proposta de criação da CNH Social foi levada nesta quarta-feira (20) à Assembleia Legislativa do Estado, para a avaliação e votação dos Deputados e a exemplo dos Estados do Espírito Santo, Paraíba, Maranhão, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul, poderá optar pelos gastos para o Estado de MS, para a criação do programa e arcar com todos os custos do processo para a retirada da primeira Carteira Nacional de Habilitação nas categorias A, B ou AB, adição de categoria A ou B e mudança para as categorias C, D ou E.
Anhanduizinho
Caso o Projeto de Lei seja aprovado pela Assembleia Legislativa dezenas de motoristas residentes nos bairros que formam a região do Anhanduizinho, poderão finalmente tirar ou ter a sua 1ª CNH e com isso, circular tranquilamente pelas ruas da Capital de MS.
Conforme o projeto entregue nesta quarta-feira na AL, O CNH MS Social visa alcançar as pessoas em vulnerabilidade social, por intermédio da concessão da Carteira Nacional de Habilitação, com custo zero de todas as taxas que são inseridas para a obtenção dessa carteira.
Com a aprovação do Projeto de Lei, o CNH MS Social cobrirá todos os gastos até a retirada do documento, incluindo as 20 aulas práticas e as 45 teóricas exigidas, exames médico e psicológico e as taxas, que hoje ficariam em torno de R$ 2.860,00, incluindo aulas, taxas e exames.
Exigências
Mas para ter acesso à CNH Social, o candidato deverá estar em situação de vulnerabilidade social, inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal, possuir renda per capita de até 1/2 salário mínimo ou renda total mensal de até dois salários mínimos e residir em Mato Grosso do Sul há, no mínimo, dois anos. Cinco por cento das vagas para a primeira habilitação serão destinadas às Pessoas com Deficiência (PcD). A situação social dos interessados será avaliada pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), responsável por verificar a situação de vulnerabilidade social dos beneficiários.
Além da avaliação social, o beneficiário ou o pretendente, não poderá ter cometido crimes na condução de veículo, com sentença penal condenatória transitada em julgado e quem teve a CNH ou a Permissão para Dirigir cassada, ou que deseje transferir processo de habilitação iniciado em outra unidade da federação.
A proposta entregue à Assembleia Legislativa precisará ser aprovada pelos deputados estaduais, em duas votações, antes de seguir para a sanção do Governador e posterior regulamentação.
Para ser de vulnerabilidade social, inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal, possuir renda per capita de até 1/2 salário mínimo ou renda total mensal de até 2 salários mínimos, e residir em Mato Grosso do Sul há, no mínimo, dois anos. Cinco por cento das vagas para a primeira habilitação serão destinadas a Pessoas com Deficiência (PcD). A Secretaria de Estado beneficiário do programa, o candidato deverá estar em situação de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) será responsável por verificar a situação de vulnerabilidade social dos beneficiários.
Não poderá ser contemplado quem tiver cometido crimes na condução de veículo, com sentença penal condenatória transitada em julgado, e quem teve a CNH ou a Permissão para Dirigir cassada, ou que deseje transferir processo de habilitação iniciado em outra unidade da federação.
A proposta entregue à Assembleia Legislativa precisará ser aprovada pelos deputados estaduais, em duas votações, antes de seguir para a sanção do governador e posterior regulamentação.
0 Comentários
Os comentários estão fechados.