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Tudo sobre a região do Anhanduizinho

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Campo Grande, quarta-feira, 13 de dezembro de 2023.

Expedição Cientifica

Aluno da EE Professor Silvio Oliveira dos Santos, no Aero Rancho, fala da pesquisa e reafirma vontade em ser Biomédico

Por Gilson Giordano em 28/01/2020 às 15:45

Alunos e demais integrantes da expedição, pesquisaram também alguns dos rios pelos lugares percorridos (Foto: Divulgação)

O aluno Luiz Diego Brito Pedroso, do 3º ano do ensino médio da Escola Estadual Professor Silvio Oliveira dos Santos, localizada no bairro Aero Rancho, na região do Anhanduizinho, um dos 44 integrantes na equipe de pesquisadores que participou da 4ª Expedição Científica ao Pantanal, realizada no período de 13 a 18 de janeiro nas cidades de Corumbá, Bonito, Bodoquena, Ladário, Miranda e Nioaque, além de ter destaco a vasta experiência adquirida no evento, reafirmou o seu interesse e vontade em se formar em Biomedicina e por isso, citou a experiência vivida, como uma das mais valiosas, visando a sua carreira na área da saúde.

Segundo Luiz Diego, a vontade em se tornar um biomédico devido ao avanço da ciência no país. Além disso, ele destacou ainda a experiência adquirida em cada um dos locais nas cidades visitadas pela equipe de pesquisadores, afirmando ter sido uma “fonte de conhecimento” sobre o Estado e o país.

“Conhecer a história da Guerra do Paraguai podendo ver e interagir, é o que podemos chamar de educação lúdica. A interação entre os participantes também foi muito importante, tive contato com pessoas de diversas áreas e com conhecimentos singulares, até mesmo quando voltávamos para o ônibus as conversas e a aprendizagem continuava”, afirmou o aluno.

 O grupo que participou da 4ª Expedição Científica ao Pantanal, foi composto por 44 pesquisadores que juntos visitaram as cidades de Corumbá, Bonito, Bodoquena, Ladário, Miranda e Nioaque. A atividade é uma das premiações da Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec MS) e reúne anualmente professores e alunos do ensino básico, médio e superior de diversas instituições de ensino público e privado.

A expedição foi organizada pelo grupo Arandú de Tecnologias e Ensino de Ciências e pelo grupo Minerva da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O grupo foi formado por alunos de Batayporã, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Nova Andradina, Ponta Porã e Rio Brilhante, além de professores convidados e acadêmicos da Universidade.

 Segundo o coordenador do Arandú, professor Fernando Henrique Dutra Pereira, foi uma semana intensa de pesquisa e aprendizagem. “O intuito foi fomentar a iniciação científica, despertar ainda mais o desejo de ser pesquisador. Durante o percurso os alunos levaram um caderno de bordo e foram realizando pesquisa qualitativa sobre assuntos das cidades visitadas, registraram tudo que lhes interessou como a história local, questões sociais e econômicas, dentre outros assuntos. Apresentaram também suas pesquisas à população. Tenho certeza que foi uma experiência inesquecível”, disse.

O idealizador da Fetec MS e coordenador geral de popularização da ciência do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) professor Ivo Leite destacou que a expedição científica promove um aprendizado não formal transformador. “Foram vivências, momentos, conhecimentos adquiridos de forma lúdica, em conversas, com experiências práticas e muita curiosidade. Ao final da semana pedimos aos alunos que destacassem os pontos altos e eles foram unânimes ao dizer que não teve algo a destacar, que todas as atividades foram interessantes, divertidas. E eles participaram com bastante empenho, pesquisaram e desenvolveram roteiros de atividades, colaboraram com a organização e logística da expedição, cada um com sua missão dentro do grupo. Contamos com parcerias para a programação e alojamento e mais uma vez a atividade foi um sucesso”, falou.

 Programação 

 A expedição teve início em Nioaque, onde os participantes conheceram a história da cidade e puderam realizar entrevistas com os moradores, com o intuito de desenvolverem a técnica de pesquisa de campo. Em Bonito o grupo ficou alojado na Base de Estudos da UFMS, visitou o Parque Nacional da Serra da Bodoquena e desbravou as trilhas e a travessia do Rio Salobra.

Em Miranda os pesquisadores estiveram na Aldeia Babaçu, onde conheceram um pouco da cultura por meio de uma palestra e apresentações. “Para a maioria dos participantes, essa foi a primeira visita a uma aldeia, logo, foi uma experiência novíssima e surpreendente”, relembrou a acadêmica do terceiro semestre de Medicina Veterinária Luana Amália Ribeiro dos Santos, membro do grupo Arandú e da organização da expedição.

Em Corumbá o grupo ficou alojado no Instituto Federal de MS e visitou o 17° Batalhão de Fronteira do Exército Brasileiro, onde conheceu um pouco mais sobre a estratégia utilizada no Forte Junqueira na Guerra do Paraguai. Na cidade, os premiados da Fetec MS também apresentaram suas pesquisas na Secretaria de Educação e no Porto Geral.

Em Ladário a expedição esteve no 6° Distrito Naval da Marinha do Brasil e os participantes conheceram o navio mais antigo do mundo, ainda ativo. Aprenderam técnicas para pilotar o navio e também um helicóptero. O fim da expedição foi na Base de Pesquisas do Pantanal da UFMS, onde o grupo teve contato com a fauna e flora locais e conversou com pesquisadores sobre sua experiência.

“A iniciativa jovem também marcou a expedição, quando vemos adolescentes e jovens tomando a frente do trabalho, na organização dessa oportunidade única para nós, percebemos que ainda existe a possibilidade de um futuro melhor”, disse o aluno Luiz Diego Brito Pedroso.

1 Comentário

  1. Felipe gleison Oliveira dos santos disse:

    É bom

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