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Campo Grande, quinta-feira, 16 de janeiro de 2025.
Revendo o longevo amigo, Marcinho (d), curtir momentos das festas na casa do longevo amigo Pastoril (Foto> Divulgação)
Na edição desta quarta-feira (25), o canal Uol entrevistou o jogador Dinei que durante a entrevista, lembrou de uma das muitas “brigas” envolvendo os jogadores Marcelinho e Fred Rincón (In memoriam).
A referida entrevista me levou uma vez ao famoso “túnel do tempo” e nele, recordei uma “confusão” também registrada entre dois jogadores, no Operário, quando clube ainda tinha a sede na Avenida Bandeirantes, na “Casa do Atleta Carlos Castilho”.
Tal como no Operário, Pastoril (e) e Marcinho, encantaram também os torcedores de Mato Grosso, defendendo o time do Mixto de Cuiabá (Foto: Arquivo Pessoal)
Um dos envolvidos na tal confusão foi o meia Marcinho que coincidência ou não, está em Campo Grande, onde veio visitar o longevo amigo, o também ex-jogador Pastoril.
Resguardada as devidas proporções, mas em se tratando de “brigas”, sempre tem a turma do “deixa disso” para serenar os ânimos dos envolvidos. Assim como no Corinthians, os jogadores corriam para defender o meia Marcelinho, pois a compleição física entre ambos era infinitamente diferente, mais ou menos uma “Jamanta (Rincón), colidindo com um fusquinha (Marcelinho).
E a famosa turma do “deixa disso”, também interviu na “briga” envolvendo os jogadores Marcinho e Eli Mendes, ocorrida durante o jantar na Casa do Atleta Carlos Castilho.
Nesse caso, não seria uma colisão entre uma “Jamanta e um Fusquinha”, pois ambos tinham praticamente o mesmo porte físico e mesmo jogando no mesmo time, no entanto, não se davam bem.
Mas a confusão registrada na “Casa do Atleta Carlos Castilho” não chegou nem perto de ter a mesma repercussão que teve entre Marcelinho e Fred Rincón.
Na Capital de MS, passando uns dias na casa do também ex-jogador Pastoril, Marcinho, que hoje reside em Belo Horizonte (MG), em rápidas palavras, recordou da referida confusão.
Briga
De acordo com a sua versão, a confusão aconteceu logo após a perda do título do Operário para o Corumbaense, em 1.984, jogo esse em que o técnico Sílvio Elite teria sacado o mesmo do time.
Ciúmes
Ainda de acordo com a versão do ex-jogador Marcinho, o meia-atacante Eli Mendes, demonstrou ciúmes pelo fato dele ter sido elevado ao “posto de Capitão” do time e enciumado, Eli Mendes teria instigado os outros jogadores do elenco e teria iniciado a formação de uma “panelinha” no time.
As indiretas eram tantas, no entanto, em certa noite, durante o jantar, Eli Mendes teria se dirigido em tom provocativo a Marcinho, a quem teria chamado de “Pelezinho”. Pronto esse foi o pingo d’água para que a confusão de fato fosse iniciada.
Canivete
E as provocações não cessaram e na mesma proporção, Eli Mendes tentava aglutinar cada mais, o número de jogadores do elenco, na formação da “panelinha”.
“Rapaz, diante de tantos insultos, teve uma noite, durante o jantar eu não aguentei. Ele me chamou de novo de ‘Pelezinho’, mas em tom provocativo e eu tinha um canivete, daqueles de bolso, me armei com o mesmo e sai correndo atrás dele, mas logo a turma do ‘deixa disso’ entrou no meio e os ânimos foram serenados”, disse Marcinho, mantendo o sotaque característico de um bom mineiro.
Eli Mendes
Mesmo tendo sido registrado esse desentendimento entre os dois jogadores, o que ficou evidenciado que Marcinho, apesar de ter sofrido as provocações, demonstrou ter o mesmo caráter, a mesma amizade, tanto que ele disse que o também ex-jogador Eli Mendes, hoje mora em Corinto, interior mineiro, onde é proprietário de um bar e recentemente enfrentou sérios problemas de saúde, mas se recuperou e toca a vida, tal como o próprio Marcinho que em Campo Grande, revê os antigos amigos, colegas e conhecidos.
Outra
Claro que aproveitando o “gancho” das confusões, Marcinho recordou de outra, registrada durante a disputa do torneio início, o que era muito comum no futebol de MS, na partida contra o Comercial, mas essa, contarei depois.
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