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Campo Grande, quinta-feira, 30 de outubro de 2025.

Além da perda dos pontos, o time da WB Serralheira teve ainda o jogador eliminado do campeonato (Foto: Divulgação)
Enganam os que pensam que a palavra “gato”, termo muito usado no futebol se refere ao jogador de “boa aparência”, pois quem pensou isso, está muito enganado.
O substantivo “gato” se tornou quase que tradicional no futebol devido à falsificação da idade de um dos jogadores integrantes do elenco, ou seja, o atleta legalmente inscrito, adultera a idade para se beneficiar na competição.
No futebol amador, por exemplo, normalmente, os donos dos times onde caso surjam tal caso, pode ser apontado como um dos envolvidos e adulterando a idade, o jogador quer se rejuvenescer ou ter mais idade para ser inscrito no campeonato à vista.
Copa Campo Nobre de Veteranos
Há tempos que o mais tradicional organizador de campeonatos amadores na Capital de MS, Júlio do Campo Nobre, idealizou a realização de uma competição que brindasse apenas os atletas “quarentões”, afinal, ele também já integra o vasto grupo dos jogadores dessa feliz idade.
Para tanto e como sempre, extremamente cuidadoso e detalhista ao extremo, no primeiro momento ele apenas pensou na realização da competição, depois ele rabiscou a mesma e após as últimas revisões feitas, ele resolveu lançar a ideia que, de imediato, foi abraçada pelos “quarentões” que, mesmo tendo ainda o futebol arte, mas não tem mais o fôlego capaz de disputar um lançamento com um jogador com menos idade que ele, isso é lógico, mesmo porque o mesmo não é profissional e dividi a profissão por ele exercida com o prazer de jogar bola aos fins de semana.
Com todos os detalhes, pois normalmente Júlio do Campo Nobre, pensa em tudo, ele alinhavou a competição para ser disputada por 24 times, definiu a premiação e tão logo abriu o período para as inscrições, em questão de horas o número de vagas havia sido preenchido, pois os participantes tem na pessoa do organizador, um dos maiores motivos para inscrever o time, tanto que devido ao elevado grau de responsabilidade e prismar na organização sempre vitoriosa, não é à toa que Júlio do Campo Nobre ganhou o apelido de “Rei Midas” do Futebol Amador, pois ele consegue com toques, não de mágica, mas sim de responsabilidade com os eventos, transformar todos os campeonatos disputados na Arena Campo Nobre, em sucesso tanto no futebol, arte, técnica e principalmente na presença de torcedores.
Com o número de participantes e premiação, definidos, Júlio do Campo Nobre, anunciou a realização da Reunião do Conselho Arbitral, onde todos os artigos do regulamento, é abordado detalhadamente para que não fique nenhuma dúvida entre os participantes e algumas vezes, o mesmo artigo é repetido algumas vezes, até que as dúvidas sejam de fato diluídas.
No caso da Copa Campo Nobre de Veteranos, direcionada para os “quarentões” e para tanto, ficou estabelecido que da mesma poderia participar jogadores linha nascido em 1.985 e os goleiros, em 1.993.
Uma das exigências aos times participantes, durante a assinatura da súmula, os jogadores deveriam apresentar um documento oficial, para o mesário ou o árbitro ter a certeza que não havia “gato” no time.
Pelo fato de no futebol amador, a maioria absoluta dos jogadores se conhecem, a prática da apresentação de um documento pessoal e original, foi exigida apenas no começo e com isso, o campeonato se deslanchou e como sempre, logo ganhou e ultrapassou as dívidas da Capital de MS, tanto que hoje é comentado até mesmo em outras cidades.
Epa! O que é aquilo? Um gato!
Tudo transcorria muito bem, competição com jogos bem movimentados, muitos gols, nível disciplinar de excelência, grande número de torcedores presenciando os jogos, mas ai foi detectado justamente o problema de um “gato” em um do times participantes.
Antes da divulgação, Júlio do Campo Nobre aguardou que os fatos fossem mesmo esclarecidos para depois tomar as providências e se pronunciar.
Quem é o “gato?”
Após a denúncia feita pelos próprios “boleiros”, a organização da Copa Campo Nobre de Veteranos investigou e constatou que o jogador Douglas Farias, da equipe da WB Serralheria, integrantes do grupo “D”, que teria escalado o mesmo na partida em que venceu por 1 x 0 o time do Flamenguinho.
De imediato, Júlio do Campo Nobre interveio e anunciou a perda dos pontos da mesma, decisão essa que manteve o time na 5º colocação do grupo “D”, onde disputou três partidas e se não fosse esse problema, estaria com seis pontos, mas com a perda de três deles, o time tem apenas três pontos em três jogos e já vê a classificação para a próxima fase ameaçada.
Além da perda dos pontos, ainda em conformidade com o regulamento que foi amplamente lido e relido por ocasião da reunião do Congresso Técnico, o jogador “gato”, por ter adulterado a idade, foi banido do campeonato.
Esses detalhes fazem do organizador Júlio do Campo Nobre, o mais sério e compromissado com o desenvolvimento do futebol amador na Capital e no Estado de MS.
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