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Tudo sobre a região do Anhanduizinho

Tudo sobre a região do Anhanduizinho

           

Campo Grande, quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025.

cuidado!

Em 2.024, região do Anhanduizinho foi uma das duas onde mais apareceram os escorpiões

Todo cuidado é pouco, pois uma ferroada de escorpião pode levar à morte (Foto: Divulgação)

Os moradores dos bairros que formam a região do Anhanduizinho devem ficar atentos quanto à proliferação dos escorpiões, pois conforme os dados divulgados pela Superintendência de Vigilância em Saúde da Sesau, mostram que, em 2024, foram registrados 1.359 casos de picadas, mas sem ocorrência de óbitos e a região acima citada foi uma entre as duas, onde foram registrados mais casos. A outra foi a região Lagoa.

A infestação dos escorpiões é registrada devido ao aumento das temperaturas e o período chuvoso, aliados e com isso, as picadas dos escorpiões tornam-se mais frequentes nesta época do ano. Por isso, a Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), traz orientações importantes que podem salvar vidas em casos de eventuais acidentes com esses animais.

 “Nosso foco é orientar a população sobre a importância da limpeza do ambiente e do monitoramento constante. Somente com a colaboração de todos podemos reduzir os riscos de acidentes”, destaca a superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lado.

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) informa que no ano passado, o período de maior demanda ocorreu entre janeiro e abril, com 847 solicitações para desinsetização e orientações sobre a presença de escorpiões.

Ações

“A principal orientação é manter os ambientes limpos e organizados, eliminando possíveis esconderijos. Pequenas atitudes, como vedar ralos e frestas, são essenciais para prevenir a entrada dos escorpiões nas residências”, reforça a gerente do CCZ, a médica veterinária Claudia Macedo.

Dicas 

Nos casos de acidentes, o médico Bruno Casal orienta sobre os cuidados imediatos. “O ideal é lavar o local da picada com água e sabão, evitar aplicar qualquer tipo de substância e procurar atendimento médico o mais rápido possível. Assim, deve-se observar os sinais como inchaço, vermelhidão, dor, aumento de calor no local da picada e procurar atendimento em uma unidade de saúde”, explica.

A Sesau destaca que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os Centros Regionais de Saúde (CRSs) estão preparados para atender casos leves a moderados, com acompanhamento clínico e uso de analgésicos. Já nos casos graves, os pacientes são encaminhados a um hospital de referência para aplicação do soro antiescorpiônico.

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