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Campo Grande, terça-feira, 28 de outubro de 2025.

Concentrados e atentos,. alunos viajaram pelo mundo imaginário com a boa música erudita (Foto:Divulgação)
Os alunos da Escola da Rede Municipal de Ensino (REME) Irene Skuykala, localizada no Jardim das Hortênsias, no bairro Aero Rancho, na região do Anhanduizinho, podem agendar para esta terça-feira (4), a apresentação do programa “Música Erudita nas Escolas” e durante o evento viver a imersão do universo da música clássica na perfeita combinação da apresentação ao vivo e oficinas educativas.
Esse pode ser considerado um verdadeiro presente proporcionado pela Rede Municipal de Ensino de Campo Grande aos alunos, e com isso, visa a democratização e o acesso à cultura, além do enriquecimento do vasto repertório sonoro dos estudantes, que está sendo proporcionado com o apoio da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) nas unidades escolares do município.
O projeto teve início no dia 20 de outubro, na Escola Municipal José de Souza, e chegou nesta segunda-feira (28) à Escola Municipal Nagen Jorge Saad, no Jardim Tijuca.
O repertório apresentado pelo trio Opus Vivare, formado por Evandro Dotto (violão), Bianca Danzi (soprano) e Gabriel Almeida (violino), abrange períodos que vão do barroco ao romantismo, incluindo composições contemporâneas.
Para a diretora da Escola Municipal Nagen Jorge Saad, Renata Angelozi, a vivência estética proporcionada pelo projeto contribui significativamente para a formação integral dos alunos. “É muito importante que as escolas consigam trazer uma vivência estética musical diferente do que eles estão acostumados a ouvir. Recebendo essa informação dentro da escola, compreendendo o que é a música clássica e o que é a música popular, eles conseguem assimilar e valorizar essa experiência, experimentando a essência que a música erudita traz”, destaca a gestora.
Segundo ela, a presença da música e das artes no ambiente escolar torna os alunos mais sensíveis, concentrados e criativos, fortalecendo o desenvolvimento pessoal e ampliando a percepção estética e cultural.
O músico Evandro Dotto ressalta que o projeto cumpre um papel de democratização e valorização cultural. “A música sair de uma sala de concerto e vir para a periferia traz essa valorização e democratização do acesso. Nesse contexto, os alunos se sentem muito mais valorizados, pois estamos na região deles”, afirma.
Dotto relata que as apresentações têm gerado experiências transformadoras, como o despertar de talentos e o interesse pelo estudo de instrumentos musicais, ainda que o principal objetivo seja “trazer algo novo e inspirador para os alunos”.
O concerto realizado nesta segunda-feira contou também com intérprete de Libras, reforçando o compromisso com a acessibilidade e inclusão.
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