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Campo Grande, quinta-feira, 11 de janeiro de 2024.

"Refresco" para o amadorzão!

Vereadores votam dois projetos para viabilizar Fundo Municipal de Esporte e Lazer

Vereadores votam dois Projetos de Leis que podem resultar em benefícios ao futebol amador da Capital (Foto: Arquivo)

Na Sessão Ordinária desta terça-feira (1º), os Vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande votam dois Projetos de Lei, de autoria do Executivo e ambos contemplam a criação do Fundo Municipal de Esporte e Lazer.

Em única discussão, será votado Projeto de Lei 10.038/21, que dispõe sobre alteração no Plano Plurianual 2018/2021, instituído pela Lei 5949, de 29 de dezembro de 2017. A mudança contempla a criação do Fundo Municipal de Esporte e Lazer, com o objetivo de apoiar e subsidiar programas, projetos e ações de esporte e lazer, no âmbito das políticas públicas no Município de Campo Grande. O programa inclui, conforme Mensagem do Executivo, parcerias com associações, ligas e federações, para recuperar, reformar e requalificar equipamentos comunitários de esporte e lazer, investir em atletas e equipes de alto rendimento.

Os vereadores votam ainda, em única discussão, o Projeto de Lei 10.043/21, que autoriza a abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 1 milhão. A proposta tem objetivo de viabilizar a operacionalização do Fundo Municipal de Esporte e Lazer.

Futebol amador

Caso o Projeto de Lei seja aprovado, o futebol amador que inegavelmente arrasta multidões nas ensolaradas tardes de sábados ou nas manhãs de domingo, poderá ser beneficiado através das entidades devidamente credenciadas e que promovem as competições regularmente proporcionando a única opa de lazer aos moradores dos bairros da Capital, que aos domingos, praticamente sem o transporte coletivo, acabam ficando “presos” em casa e com isso, encontram no futebol, o que antes era uma diversão e que agora se tornou uma paixão, que é futebol amador.

Com a aprovação, várias entidades que de fato movimentam a modalidade na Capital de MS, devem ser beneficiadas: a União Esportiva de Futebol Amador (UEFA-MS), que atualmente realiza a 3ª Copa da Liga Terrão, com a participação de 64 times, onde foram inscritos 1.600 jogadores, foram os diretores e demais integrantes do time inscrito.

Na Copa Guanandizão, evento esse promovido e organizado pela empresa Maroka Esporte, movimenta três categorias com a realização de jogos disputados aos domingos na Arena Guanandizão, no total de 36 times, com a participação direta de aproximadamente mil pessoas entre jogadores e dirigentes dos times e a Copa Tony Gol de Futebol Amador, que movimenta as categorias amadoras masculino e femininas.

A Copa Tony Gol de Futebol,  reuniu no atual campeonato, 40 times na categoria masculino e 15 na feminino, totalizando 55 times, reunindo mais de 1.100 jogadores, fora os integrantes das comissões técnicas.

Taxas

Mesmo sem abordar que ou qual tipo de ajuda poderá proporcionar um alivio nos bolsos dos diretores dos  times participantes das competições acima citadas, claro que existem outros campeonatos que requerem também atenção especial,  é quanto aos pagamentos  das taxas de inscrições e aos árbitros,  em dias de jogos.

Para efetuar os pagamentos das duas taxas, os times que não têm patrocinadores fazem a chamada “vaquinha” entre os jogadores tanto para o pagamento da taxa de inscrição bem como ao pagamento da taxa da arbitragem. Quanto aos times que têm patrocinadores, às vezes os valores são divididos, pois como se sabe, devido à pandemia a economia encolheu e diante da dificuldade ora existente, prevalece o consenso entre ambas as partes.

UEFA-MS

Antes do início da 3ª Copa Liga Terrão, o diretor financeiro da UEFA-MS, Júlio César Souza da Silva – Júlio do Campo Nobre – acompanhado pelo deputado estadual Jamilson, levou em mãos dois oficios solicitando a colaboração da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte) à  Fundação Municipal de Esporte (Funesp).

Na ocasião, o diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Ferreira Miranda, alegou que não poderia se comprometer em falar em valores, pois não sabia qual seria o orçamento do órgão para a temporada 2021 e na Funesp, na época  presidida por Rodrigo Terra, ficou acordado que a entidade pagaria um percentual da taxa de arbitragem, mas a partir de uma certa fase da competição, o que seria também um alívio para os times.

No entanto, com a troca de Presidente, não se sabe e o acordo feito com Rodrigo Terra, continua valendo ou se o novo Diretor-Presidente, poderá “quebrar a palavra”.

Mas de forma geral, fica agora a expectativa quanto à aprovação dos Projetos de Leis e caso o mês mo seja aprovado, a vigilância quanto à destinação dos recursos se os mesmos estão sendo canalizados para a fomentação das modalidades na Capital de MS.

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