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Tudo sobre a região do Anhanduizinho

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Campo Grande, quinta-feira, 08 de fevereiro de 2024.

Três bairros da região do Anhanduizinho mantém o alerta geral da Sesau contra mosquito da dengue

Por Gilson Giordano em 23/01/2019 às 10:58

Mesmo com redução no geral, mas novos focos do mosquito da dengue deixa Sesau de “prontidão” (Foto: Divulgação)

Conforme o resultado do primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRaa) do ano, divulgado nesta terça-feira (22) pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (SESAU), mesmo sendo divulgada redução na quantidade de áreas em situação de risco, no entanto, ainda têm algumas que a partir de agora a atenções do órgão responsável pelo combate ao mosquito, estará com as atenções nas mesmas.

Anhanduizinho                                                                                                 

Nesse caso específico estão três áreas, localizadas na região do Anhanduizinho que foram consideradas como “mais críticas”, referido levantamento: a UBSF Alves Pereira com 7,3%, UBS Dona Neta, no bairro Guanandi, com 5,6 e UBS Jockey Clube, com 4,5%. Também existem outras áreas que estão na mesma situação.

Com isso, a ordem é a de manter o alerta geral e mais de 50% delas permanecem nesse estado. Ou seja, com índice de infestação superior a 1%.  Apesar de estatisticamente apresentar dados positivos, o diagnóstico chama a atenção para necessidade de um maior empenho da população no controle e combate do mosquito.

Além das áreas localizadas na região do Anhanduizinho, aparecem outras: UBS Universitário (6.3%), UBSF Vida Nova (6.1%); Cruzeiro/Autonomista (6%), UBSF Cidade Morena (5%) e Centro Amambai (4.5%). O link para download do levantamento completo de novembro de 2018 e de janeiro de 2019 estão disponíveis clicando nas respectivas datas.

 Segundo o levantamento atual,  14 áreas estão em estado de risco, 47 em alerta e apenas seis aparecem com índices considerados satisfatórios – abaixo ou igual a 1% de infestação. No LiRaa divulgado em novembro passado, 27 áreas estavam em estado de risco, 34 em alerta e oito com índices satisfatórios.

A área mais crítica era a UBSF Paradiso – que abrange os bairros Monte Castelo, Seminário e Vila Nossa Senhora das Graças –  que apresentou Índice de Infestação Predial (IPP) de 9%.  Conforme o levantamento divulgado terça-feira (22) o índice caiu para 4.9%.

A redução mais significativa foi registrada na área da UBSF Azaléia passando de 8.1% para 3% de infestação.

As áreas das UBSFs Alves Pereira, Mata do Jacinto e Vila Fernanda que apareciam no ranking de infestação também  tiveram redução.

Para o secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, o aumento nos índices já era esperado por conta do período mais chuvoso e por isso é necessário que haja uma conscientização e engajamento ainda maior da população, uma vez que 80% dos focos são encontrados dentro das residências.

“Diferente do que muita gente pensa, a maioria dos focos do mosquito está dentro do nosso lar. Naquele vaso de planta que fica no fundo de quintal, na calha entupida e em materiais inservíveis jogados no quintal. Portanto é preciso que isso sirva de alerta para a população e que todos nós tenhamos consciência. O poder público faz a sua parte, mas é extremamente necessário o envolvimento de todos nesta batalha”, disse.

Conforme com o secretário as ações de combate à proliferação do mosquito estão sendo intensificadas nos bairros com maiores índices de infestação e dentro da rotina nas demais regiões.

Dados epidemiológicos.

De com os dados epidemiológicos divulgados pela coordenação até o momento foram notificados 451 casos de dengue, seis de chikungunya e de zika. Em janeiro do ano passado (2018) foram notificados 374 casos de dengue, 27 de chikungunya e 22 de zika.

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