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Campo Grande, sábado, 06 de janeiro de 2024.

Futebol pede socorro!

Locatários de campos entregam projeto com as medidas de biossegurança, mas reclamam do tempo para ter a resposta

Por Gilson Giordano em 22/05/2020 às 10:53

Locatários de campo de futebol, entregam documento ao titular da Semadur que pediu prazo de 15 dias para responder (Foto: Divulgação)

“Muita morosidade”. Esse é o sentimento externado pelo empresário e locatário de campo de futebol amador Sílvio Chagas, (Chácara do Silvinho), espécie de “porta-voz” do grupo,  que ao lado de mais nove proprietários de campos de futebol, estiveram reunidos na Esplanada dos Ferroviários, nesta quarta-feira (20),  com o secretário Luis Eduardo Costa, titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur), ocasião em que foi entregue em mãos e devidamente protocolado, o projeto de biossegurança para a reabertura dos campos de futebol sob as suas administrações e responsabilidades.

De acordo com as informações repassadas por Silvinho (da Chácara), o referido projeto de biossegurança foi elaborado pelo irmão do mesmo, Ricardo Luiz Chagas (CREA-PR 15118/D,  com um invejável currículo, é engenheiro sanitário, professor de medicina e chegou a ocupar o cargo de secretário de saúde na esfera federal, portanto com sólida base cientifica para formular o documento que foi entregue e devidamente protocolado por ocasião da reunião realizada nesta quarta-feira (20).

Participantes

Durante a reunião e a entrega do projeto de biossegurança ao titular da Semadur, estiveram presentes ainda os locatários dos seguintes praças esportivas: Chácara do Silvinho (o próprio), Héllios Vídeo, UEFS, Fort Sports, Morena Esportes, Macarronadas Club, Santo Gol, Chiad Futebol Suíço, Garolle Esportes, Centro Esportivo Beto Rezek e um dos diretores da União Esportiva de Futebol Amador (UEFA).

Quanto à “morosidade” citada por Silvinho, a mesma foi em função do prazo solicitado pelo secretário Luis Eduardo Costa, da Semadur, que solicitou o prazo de 15 dias para dar a resposta do pedido.

“Infelizmente, nos pediram duas semanas para nos dar um retorno. Achei isso uma brincadeira, pois estamos nos mobilizando, querendo fazer como faremos tudo dentro da legalidade”, afirmou Silvinho inconformado pelo fato de todo mundo te conhecimento a respeito de vários campos de futebol que estão sendo movimentado pelos bairros da Capital de MS. “Nós queremos fazer tudo legal e dentro das exigências quanto à biossegurança”, reafirmou.

Medidas

Basicamente, as medidas são quase que as mesmas exigidas pelas autoridades sanitárias do município para a reabertura das Igrejas, academias, praças esportivas dentro dos condomínios, bares, restaurantes, entre outros.

No caso, dos empresários ligados à locação dos campos esportivos, no total são quatro as medidas de biossegurança que foram apresentadas: 1 – Horário destinado para a prática desportiva entre os times que terão no máximo 90 minutos, com o local tendo 50% da capacidade do estabelecimento para o funcionamento; 2 – As praças de aparelhos com brinquedos, piscinas e outras atividades para as crianças, serão interditadas; 3 – Será utilizado pelo proprietário, o monitoramento da temperatura corporal com termômetro infravermelho digital de medição de temperatura sem contato; 4 – Manter o distanciamento de 1,5 metros entre as pessoas incluindo clientes e funcionários; 5 – Organização de filas, do lado de fora do estabelecimento, caso seja necessário, para controlar a entrada das pessoas,  de acordo com o número máximo permitido no inciso anterior.

Além dessas medidas, o projeto apresenta ainda no seu bojo, sete medidas vedativas e mais três medidas de cunho obrigatórios e mais seis itens, classificados como “compromissos das praças de práticas esportivas.

“Essas são as medidas apresentadas no projeto entregue ao secretário, mas eu acho que eles (administração) estão levando no banho-maria a parte do futebol, pois deram como termômetro, a volta das aulas com a volta do futebol, só que se esqueceram que, mesmo sem aulas, os pais continuam pagando as mensalidades nas escolas públicas e os professores da rede municipal de ensino continuam recebendo os seus salários. Muito diferente os dois segmentos. Sentimos que o futebol está na verdade, sendo deixando de lado, mas estamos na luta, estamos todos unidos em busca do mesmo objetivo”, disse Silvinho que antes de finalizar convidou ainda, outros donos de campos de futebol, locatários dos mesmos, que entrem em contato com ele e entrem no grupo, tornando a categoria muito mais forte.

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