Residencial José Teruel

Diante dos valores elevados do IPTU que contrastam com a realidade do local, presidente Rony Leão fará assembléia

Rony Leão, presidente da Associação de Moradores, mostra ao fundo, as casas de alvenaria ainda inacabadas (Foto: Divulgação)

Localizado no bairro Lageado, na região do Anhanduizinho, os moradores do Residencial José Teruel Filho, local que já foi conhecido como “Cidade de Deus” que, esquecidos pela administração pública da Capital, continuam enfrentando ao mais diversos e variados tipos de problemas e agora, para completar, os elevados valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), com valores que estão sendo questionado por todos.

O questionamento quanto ao valor da cobrança do IPTU é por vários motivos e entre eles, quanto à qualidade da pavimentação do residencial que hoje, a exemplo de outros residenciais localizados também em outros bairros é de péssima qualidade, não justificando de forma alguma, o valor que está impresso nos boletos.

Hoje no Residencial Jose Teruel Filho residem no mesmo, 446 famílias, totalizando aproximadamente 1.200 pessoas.

Ainda conforme as informações do presidente da Associação de Moradores Rony Leão, o Teruel 1, residem 1.350 famílias, que estão  em casas de alvenarias e justamente essas também, têm recebido os boletos ou carnês do IPTU com valores elevados, sendo que desse total, 96 famílias ainda estão com as casas inacabadas e por isso foram nos barros que foram construídos nos fundos das casas.

Assembléia

Na busca de encontrar uma rápida solução para os problemas, o presidente da Associação de Moradores do referido residencial, Rony Leão (34), programou para este sábado (3), uma reunião e na mesma, ele pretende ouvir os moradores para elenca os problemas existentes e encaminhar aos órgãos competentes.

“Vamos reunir com todos os moradores na sede da associação e ver quais as suas reivindicações deles. Mas pelo visto, um dos graves problemas enfrentados por todos é quanto ao valor do IPTU, cujo valor está muito alto e fora dos padrões dos moradores da localidade”, sentenciou Rony.

Rua Cenira Soares Magalhães retrata o cenário de abandono vivido pelos moradores do residencial (Foto: Divulgação)

Além do alto valor cobrando no carnê ou boleto do IPTU, o presidente da associação também cita a falta de drenagens nas ruas, que não têm iluminação, fato esse que coloca ainda mais em risco a vida de todos, principalmente das pessoas que chegam tarde do serviço e os entulhos que são descartados por outras pessoas que aproveitam a escuridão e vêm de outros bairros para jogar os lixos e entulhos nas ruas que dão acesso ao residencial.

“Vêm caçambeiros de outros bairros e descartam os entulhos na região, sem que a Semadur e até mesmo a Agetran, não tomam nenhuma providência. no sentido de proibir essa prática”, denunciou o presidente da Associação de Moradores,  Rony Leão.